Sunday, December 24, 2006

Alexi Murdoch - All My Days

Well I have been searching all of my days
All of my days
Many a road, you know
I've been walking on
All of my days
And I've been trying to find
What's been in my mind
As the days keep turning into night

Well I have been quietly standing in the shade
All of my days
Watch the sky breaking on the promise that we made
All of this rain
And I've been trying to find
What's been in my mind
As the days keep turning into night

Well many a night I found myself with no friends
standing near
All of my days
I cried aloud
I shook my hands
What am I doing here
All of these days
For I look around me
And my eyes confound me
And it's just too bright
As the days keep turning into night

Now I see clearly
It's you I'm looking for
All of my days
Soon I'll smile
I know I'll feel this loneliness no more
All of my days
For I look around me
And it seems He found me
And it's coming into sight
As the days keep turning into night
As the days keep turning into night
And even breathing feels all right
Yes, even breathing feels all right
Now even breathing feels all right
It's even breathing
Feels all right

Friday, December 22, 2006

Só de sacanagem!

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro,

Do meu dinheiro, do nosso dinheiro, Que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós. Para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. Mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó E dos justos que os precederam: “Não roubarás”. “Devolva o lápis do coleguinha”. “Esse apontador não é seu, minha filha”.

Pois bem, se mexeram comigo, Com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, Então agora eu vou sacanear: Mais honesta ainda vou ficar!

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” E eu vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez”. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.

Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. E eu direi: “Não admito, minha esperança é imortal”. E eu repito: “Ouviram? IMORTAL!”

Sei que não dá para mudar o começo Mas, se a gente quiser, Vai dar para mudar o final!


De Elisa Lucinda.
(Vale a pena ouvi-lo recitado por Ana Carolina no fim da música Beatriz, no álbum Ana & Jorge ao vivo.)

Thursday, December 21, 2006

Add it to your calendar...

Wednesday, December 20, 2006

20-12-2006

Debaixo destas cinzas, ainda há fogo...

Monday, December 18, 2006

Série "O melhor da Bíblia" no desBlogueador de conversa

#7 - Génesis 38:8-10

"Entäo disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão. Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuia a mulher de seu irmão, derramava o sémen na terra, para não dar descendência a seu irmão. E o que fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou."



Ver também #10 ; #9 ; #8 ; #6 ; #5 ; #4 ; #3 e #2.

"Por estes dias, quem, desprevenido, aterrasse em Portugal, ao ler os jornais e ouvindo os telejornais, sabendo dos temas que se discutem, convencia-se de que há, por cá, uma intensa vida literária."


Por Ferreira Fernandes,
Revista Sábado, 14-12-2006
Retirado do jornal
Público, 15-12-2006

"More elegant"?!

Monday, December 11, 2006

11-12-06

Tornaste-te um insingnificante nada e de ti em mim nada sobrou...

Wednesday, December 06, 2006

"Desemprego afecta mais quem tem 12º do que 9º ano. (...)"

Artigo completo no Diário Digital.

Thursday, November 30, 2006

Tuesday, November 28, 2006

"No arremesso certeiro vai sempre um pouco de quem dispara."

Mia Couto, Cada Homem é Uma Raça

Monday, November 27, 2006

Saturday, November 25, 2006

Há funcionários públicos e... "funcionários públicos"

"O ministro da Agricultura, Jaime Silva, aumentou o seu assessor de Imprensa, Mário Ribeiro, em 23 por cento. Isto numa altura em que o Governo decidiu actualizar a remuneração dos funcionários públicos no próximo ano em apenas 1,5 por cento, em nome da contenção orçamental. (...)"

Artigo completo aqui.

Saturday, November 18, 2006

Soldados holandeses com "benefícios extra"

"Uma dirigente nacional da Holanda quer que prostitutas holandesas acompanhem militares em missões fora do país para ajudá-los a relaxar.
Segundo o site Ananova, Annemarie Jorritsma, uma dirigente do Partido do Povo para a Liberdade e Democracia e autarca da cidade de Almere, foi à televisão nacional exigir estes «benefícios extra» para os soldados holandeses.
A ideia foi apoiada pelo sindicato de prostitutas holandesas, que considerou que a proposta da autarca tem mérito.
No entanto, um porta-voz do exército, citado pelo jornal Volkskrant, demonstrou algumas reservas: «Acho que a minha esposa não ia gostar muito da ideia».
(...)"

Fonte: Portugal Diário.

Thursday, November 16, 2006

Desejo...

Já não me lembro da última vez em que tinha chorado tanto por desejar um momento. Será que alguma coisa mudou? Será que começo a viver um sonho e saí da minha dimensão? Já não me lembro de desejar tanto por tão pouco. Não faço força para nada, não consigo mudar mentes. Um dia irei compreender se ainda vivo, ou se já estou meio morto. Um dia compreenderei se vale a pena tanto esforço em virtude de um momento. Gostava de entrar no pensamento das pessoas e perceber o que lhes ocorre naquela altura. Mas só queria saber se ainda tenho aquela alma que tinha, se piorei ou melhorei a lidar com as coisas, ou se pelo contrário, estou igual ao de sempre, não conseguindo entender se ando cá porque tem de ser, ou se ando cá porque quero…
Alexandre MM Caetano

Monday, November 13, 2006

Ubuntu 6.06

AJUDA PRECISA-SE!

Thursday, November 09, 2006

A obesidade já afecta mais pessoas do que a fome

"A obesidade afecta 250 milhões de pessoas no mundo, mais do que a desnutrição. Quem o diz é Davide Carvalho, presidente do 10º congresso da especialidade, que começa hoje no Porto. «A situação é dramática», acrescenta o especialista.
Portugal não é excepção. Por cá, mais de metade dos portugueses (52,4%) sofrem de excesso de peso ou obesidade, classificada por Davide Carvalho como «um dos mais graves problemas de saúde pública do País», com tendência a agravar-se, principalmente porque está a aumentar muito nas crianças. Portugal e Malta são os dois países da União Europeia com maior taxa de obesidade em crianças com menos de 11 anos, o que faz prever um aumento, a médio prazo, do número global de obesos. De acordo com o especialista, nos últimos seis anos, aumentaram, em 29%, os custos em Portugal com o tratamento da obesidade e doenças relacionadas.
"

Fonte: Destak, 9 de Novembro de 2006.

Já estão a abusar com a desculpa dos "erros técnicos"...

... podiam começar a usar a criatividade mais frequentemente, não?

Monday, November 06, 2006

Armor for Sleep - The truth about heaven

Walked past my grave in the dark tonight
Saw the stone and the note you left for me
To answer your question,
I just had to leave, I just had to leave

But that?s not why I'm here
I came out here to tell you
It rains in heaven all day long
I wanna find you so bad and let you know
I?m miserable up here without you
Miserable up here with out you

Found my way back in the dark tonight.
Couldn?t wake up not right next to you
I?d trade in forever to just hear you say
The sound of my name

But that?s not why I?m here
I came out here to tell you
It rains in heaven all day long
I wanna find you so bad and let you know
I?m miserable up here without you
Miserable up here without you

Don?t believe that it?s better
When you leave everything behind
Don?t believe that the weather
Is perfect the day that you die
Don?t believe that the weather
Is perfect the day that you die

I came out here to tell you
It rains in heaven all day long
I wanna find you so bad and let you know
I?m miserable up here without you
Miserable up here without you

I came out here to tell you
It rains in heaven all day long
All day long
I wanna find you so bad and let you know
I?m miserable up here without you
Miserable up here without you

Don?t believe that the weather is perfect the day that
you die

Thursday, November 02, 2006

Atenção, conteúdo explicitamente chocante. A sua leitura poderá ter consequências imprevisíveis. Recomenda-se alguma precaução.

"(...) Miroslaw Orzechowski, vice-ministre de l'éducation polonais et député de Lodz arborant les couleurs de la Ligue des familles polonaises (LPR, extrême droite ultracatholique), avait remis en question la théorie de l'évolution, celle que Charles Darwin avait exposée en 1859 dans son livre L'Origine des espèces, et que le pape Jean Paul II avait qualifiée de "plus qu'une simple hypothèse".
La réduisant à un "mensonge", M. Orzechowski a condamné la théorie évolutionniste à n'être qu'"une histoire à caractère littéraire qui pourrait servir de trame à un film de science-fiction". Il a voué aux gémonies "une conception lâche d'un vieil homme non croyant".
Pour Roman Giertych, le controversé ministre de l'éducation polonais et chef de file de la LPR, entré en mai au gouvernement à l'appel de la droite conservatrice, "la Pologne est un pays libre. Chacun a le droit d'y exprimer ses opinions". Ce qu'il pense des déclarations de son vice-ministre ? "Je ne suis pas un scientifique, je ne peux pas juger ces propos. Je vous invite à contacter mon père, qui est par ailleurs biologiste, pour en débattre. Ce n'est pas à moi, en tant que ministre de l'éducation, de prendre position", rétorque-t-il.
(...)"

Le Monde, 20 de Outubro de 2006

Friday, October 27, 2006

Ao fim de "algum" tempo...

... volto aqui porque senti a necessidade de dizer alguma coisa. Mas neste momento só me lembro de uma.
MATEM-ME!!

Monday, October 23, 2006

Questões da linguagem

Eu sei que já não é a primeira vez (nem será com certeza a última) que falo aqui neste assunto, mas vale sempre a pena mais um alerta.

As "forças de segurança" em força

(...) Em 23 de Outubro de 1956, as forças de segurança as forças de segurança reprimiram duramente manifestações que exigiam o fim da ocupação soviética da Hungria, duramente reprimidas pelas forças de segurança. (...)

Visão Online, 23 de Outubro de 2006

Monday, October 09, 2006

Já não era sem tempo.

Thursday, September 28, 2006

E que tal "matar sem gravidade"?

Um homem armado sequestrou, esta quarta-feira, duas alunas de um liceu em Bailey, no Colorado, matando uma delas com gravidade, antes de se suicidar (...).

In Visão Online, 28 de Setembro de 2006.

Saturday, September 23, 2006

Êxodo rural

O "nosso" governo quer combater este problema em Portugal. Mas fecham escolas, fecham maternidades, e a maioria dos investimentos são feitos no litoral. Um bocado contraditório... Aos poucos vamos ficando envelhecidos e sem sustentabilidade para o futuro. Qualquer dia não há crianças a mais de 50km da costa, e vamos ficando à espera do que isto dá, porque sem uma reforma urgente a nível político, nada podemos fazer sem ser esperar. Assim andamos por cá...
Alexandre MM Caetano

Wednesday, September 20, 2006

Preço dos combustíveis baixam 11 cêntimos em menos de 2 meses

Ora... Isto é verdade, eu gostava era de saber a razão. Será porque o pessoal junto à fronteira prefere ir a Espanha porque compensa? Sim, porque devido à baixa do preço do petróleo não será, apesar de eles nos tentarem convencer que as razões são essas. Sinceramente não acredito. É verdade que os preços deste andaram perto dos 80 dólares, e agora andam bem perto dos 60, mas mesmo assim, não me convencem. Até porque este preço, tanto pode subir 2 dólares num dia com um rumor, como baixar esses mesmos 2 quando existe um acordo de paz de um dos países dos OPEP. Sinceramente não sei que diga. Gosto de os ver a baixar, mas desconfio (quando a esmola é muita, o pobre desconfia), desconfio que quando os preços do petróleo voltarem aos 80 dólares, em vez de subirem os 11, sobem alguns 15 ou mais. Mas vamos esperar para ver. Mas isto é Portugal, podemos/devemos esperar de tudo
Alexandre MM Caetano

Monday, September 18, 2006

Para sempre...

Thursday, September 07, 2006

Pedido

Gostaria que o especialista de serviço nos desse uma sessão de esclarecimento sobre este assunto.

Wednesday, September 06, 2006

Tuesday, September 05, 2006

Saturday, September 02, 2006

HIM - Too happy to be alive

We're still breathing
This can't be love
Baby we're trying
Shed a few tears more

We keep on running
Just to get caught
And we know what this is
Exactly what it wants

*Chorus*
We fear for the best
And hope for the worst
(Too happy to be alive)

With loves light blessed
And loves light cursed
(Too happy to be alive)

Now we feel it coming
Piercing our hearts
Fingers crossed and we're praying
That nothing goes wrong

And finally it's happening
Just a knock on our door
Our hearts are beating
Oh it's just begun

*Chorus*

Too happy
Too happy
And we're too happy to be alive
Too happy
Too happy
And we're too happy to be alive
Too happy
Too happy
'Cos we're too happy to be alive
My love

Sum 41 - Pieces

I tried to be perfect
But nothing was worth it
I don't believe it makes me real
I thought it'd be easy
But no one believes me
I meant all the things I said

If you believe it's in my soul
I'd say all the words that I know
Just to see if it would show
That I'm trying to let you know
That I'm better off on my own

This place is so empty
My thoughts are so tempting
I don't know how it got so bad
Sometimes it's so crazy
That nothing can save me
But it's the only thing that I have

If you believe it's in my soul
I'd say all the words that I know
Just to see if it would show
That I'm trying to let you know
That I'm better off on my own

On my own

I tried to be perfect
It just wasn't worth it
Nothing could ever be so wrong
It's hard to believe me
It never gets easy
I guess I knew that all along

If you believe it's in my soul
I'd say all the words that I know
Just to see if it would show
That I'm trying to let you know
That I'm better off on my own

Monday, August 28, 2006

The Smiths - I'm so sorry...

Why do you come here ?
And why do you hang around ?
I'm so sorry
I'm so sorry

Why do you come here
When you know it makes things hard for me ?
When you know, oh
Why do you come ?
Why do you telephone ? (Hmm...)
And why send me silly notes ?
I'm so sorry
I'm so sorry

Why do you come here
When you know it makes things hard for me ?
When you know, oh
Why do you come ?
You had to sneak into my room
'just' to read my diary
"It was just to see, just to see"
(All the things you knew I'd written about you...)
Oh, so many illustrations
Oh, but
I'm so very sickened
Oh, I am so sickened now

Oh, it was a good lay, good lay
It was a good lay, good lay
It was a good lay, good lay
Oh
It was a good lay, good lay
It was a good lay, good lay
Oh, it was a good lay, good lay
Oh
Oh, it was a good lay
It was a good lay
Oh, a good lay
Oh, it was a good lay
Good lay, good lay
Oh
It was a good lay
It was a good lay
E agora BENFICA ? Que miséria esta. Vê-se mesmo que estamos em Portugal. As férias são para descansar não é? Agora estou para aqui a sofrer para ver o que irá acontecer. Acho que vou chamar o juiz italiano que resolveu o calciocaos.

Saturday, July 22, 2006

L'amour

Enjoy your meal.

Thursday, July 20, 2006

Exames Nacionais

Pois é. Existe um debate de urgência com a Sra. Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e esta em hora e meia de debate não consegue explicar o porquê da repetição de só duas das provas de exame, Química e Física. A Sra. Ministra em hora em meia, faz uma primeira intervenção com mais 3 minutos e meio dos 12 que lhe são concedidos, e andou enrolada à volta de um texto que notou-se que fora previamente feito, que nada tinha a ver com as perguntas dos deputados da oposição.
A principal questão deste debate para a oposição é o porquê de só os alunos de Química e Física terem direito à repetição na 2ª fase, ainda podendo concorrer na 1ª. A justificação dada pelo ministério para esta decisão foi que as médias nacionais terem sido mais baixas em relação ao ano passado, querendo assim dar uma nova oportunidade a quem gostaria de melhorar a sua nota em relação ao exame da 1ª fase. No entanto a média das notas relativas ao exame de História tinham sido 11% abaixo do ano passado, e as de Física acima da média do ano passado, tornando, automaticamente, estas justificações de todo descabidas.
A segunda questão, que está directamente ligada à primeira, deve-se à injustiça que os alunos da 2ª fase sentem por não poderem repetir o exame, pois muitos destes, vão só à 2ª fase por uma questão estratégica e que agora vêm alunos que já fizeram exame, subir as suas notas, subindo assim também as médias nacionais de entrada no Ensino Superior. Ainda dentro desta questão, outro problema. Os alunos que tiveram uma segunda hipótese, ainda vão concorrer ao Ensino Superior na 1ª fase, fase esta onde existe maior número de vagas, e ao concorrer nesta 1ª fase, vão tirar a vaga aos que decidiram só realizar o exame na 2ª fase. Julgo que é realmente muito injusto.
A terceira questão deveu-se aos próprios exames nacionais. Como é sabido, os alunos têm de ter o triplo do tempo que os professores demoram a realizar a prova. Os professores de Matemática demoraram duas horas a efectuar o exame da respectiva disciplina, o que faz com que os alunos tivessem de ter seis horas em vez das actuais duas. Os outros exames em questão foram os debatidos exames de Química, Física e ainda de História. Química e Física foram as disciplinas onde as mudanças curriculares foram mais evidentes, no entanto o conteúdo dos exames pouco ou nada tinha a ver com o que fora leccionado. No exame de História da 1ª fase, existia uma questão onde era apresentado um mapa do continente europeu, e pedido para esclarecer o quadro político. A crítica aqui feita, é que o mapa engloba desde regimes de ditaduras a regimes comunistas, e que aqui era uma resposta quase impossível de ser feita dada a confusão apresentada só pelo enunciado. Aqui a Sra. Ministra admitiu que nunca lia os enunciados dos exames, nem antes nem depois da sua realização, deixando esse trabalho aos seus encarregados. É evidente que estes encarregados, não andam a fazer o trabalho que lhes compete.
Uma última crítica que apresento, também feita pela oposição. O Ministério proibiu a apresentação de provas modelo em relação aos exames. Esta atitude deixou desde alunos a professores às cegas, sem saber com o que contar, visto ter existido a reforma curricular. Nem os professores sabiam como leccionar, nem os alunos tinham uma ideia do que encontrariam nesta altura.
Para concluir, digo que esta decisão é feita com muito pouco estudo, criando desigualdades entre os alunos do ensino secundário. Para variar o governo atirou a culpa para cima dos governos anteriores, mas se já sabiam deste problema, como admitiram que o sabiam, tiveram mais de um ano para o resolver, mostrando uma autêntica negligência ao nível da educação. É impossível que um governo chame, indirectamente, de ignorantes associações de professores que criticaram as provas (Exemplo), dizendo que o português aplicado era confuso, apelando a que os enunciados fossem encurtados para que os alunos tivessem o tempo necessário para realizar a sua prova de exame. É inadmissível que a Sra. Ministra da Educação, intervenha três vezes num debate em que nada esclarece, fazendo contradições sobre contradições e ainda não consiga esclarecer pais, alunos e professores, sobre esta decisão de beneficiar alguns alunos do ensino secundário. Mas a principal questão não foi respondida, e aqui a faço de novo. Porquê? Porque é que só Química e Física têm direito a repetição na 2ª fase?
Ainda outra questão para terminar. Porque é que esta decisão foi feita a nível político e não a nível pedagógico?
Alexandre MM Caetano

Saturday, July 15, 2006

para todo mal Mezcal y para todo bien tambien



Coimbra, 14/07/2006

(Forgive me the non-official picture but I couldn't resist to take it.)

Thursday, July 13, 2006

Bombástico!!

«... e a cidade mais quente do país hoje foi Lousã...» in Jornal Nacional, TVI
Desde quando é que Lousã é cidade? Já saiu no Diário da Républica?

Wednesday, July 12, 2006

Nice idea II

Thursday, July 06, 2006

After 10 months away...

... my Portuguese is a bit strange. Hopefully, my English is better than ever. But I guess a wouldn't survive more than one day with my Turkish.

Now all our problems are solved...

Well, giving some consideration to the World Cup craziness...

... it seems that the World Cup has a positive (aphrodisiac) effect in the sexual life of the German enthusiasts. According to Durex, which controls 29% of the market, there was a increase of 11% in the condoms sales.
Nice idea.

Tuesday, July 04, 2006

- 04/07/2006 -

Sento-me nesta cama de picos
À espera que tu venhas
Matéria díficil
Espera interminável
A solidão cresce
Mas tu acompanhas-me

vem ter comigo
Amor, já desespero
Por ti vou gritar
Não aguento esta noite vazia

A noite acaba
O amor não...

Fica comigo... Afasta-me da solidão

Alexandre MM Caetano

Tuesday, June 27, 2006

A vingança...

... serve-se fria.

Monday, June 26, 2006

Bons tempos...

... de inocência

Friday, June 23, 2006

A different side of Istanbul

«'I have never received flowers in my life', says Macide Açkıra, a thirty-one year old gypsy selling flowers. 'But every morning at nine thirty, my husband returns from the flowers auctions and brings me these... to sell!' she adds laughing with a throaty voice that suggests decades of heavy smoking.
Early each morning, while Macide is still stirring in her sleep, her husband leaves with fellow gypsy men from his neighbourhood, heading out to a different part of Istanbul to participate in the daily flower auctions. Female gypsies do not appear at the site of the auction; it is the duty of the men to do so. As the men bargain and purchase the day's bouquets, their wives meet and begin their half hour walk through the center of the city, to their designated spots on the side-walks of Nişantaşı, one of the poshest neighbourhoods of Istanbul. The men arrive in a shared pickup truck and unload the flowers in plastic vases and rusting tin cans that have been rescued from piles of trash. There is a short commotion as both men and women line up the vases, arranging the bouquets according to stem height and colour. It seems they are all secret experts on colour therapy as the neat rows of vases are shifted into perfect angles to catch the eyes of the hundreds of passerbys throughout the day. The order and angles of their flowers' display seem to take into account the dances of the sunlight and shadows throughout the day, for as the hours change, the flowers seem to as well in both presence and appeal.
'My favourite flowers are not among these here today', she comments, barely looking over the thirty vases that hold over six hundred flowers on that particular day. 'Fresias and hyacinths ares seasonal and can only be found in January to February'.
Macide has been selling flowers in the streets of Istanbul for the past eighteen years. It was her mother who began teaching her the trade and the one who eventually passed the business down to her. Not having children of their own, her husband and she focus their daily lives around the purchase and selling of flowers.
'I work from 9:30 in the morning until about 9:30 in the evening. The day ends when my husband appears to pick me up at night. Then together, we throw out the flowers that haven't been sold that day', she says. The average number of flowers her husband brings her every morning are the same, yet the amount remaining unsold at the end of the day depends on weather and luck... Those and of course unrivaled bargaining skills accompanied by a slick understanding of human psychology.
'I usually don't target particular types of people to call out to. I wait until I notice someone glance over at my flowers at the corner of their eye. (...)
'People buy flowers when they are sad. Women especially - when a women is upset - notice, she will buy flowers. So I also call out to one who look sad or as though they are having a bad day. Sometimes I smile first, to give them a non-intruding sense of kindness. Then I offer them some flowers. I never have to suggest a particular kind, at time slike this, people instinctively seem to know what they want. (...)
The last confession comes as a whisper and is interrupted by the arrival of a woman, a customer dressed in white and black, wearing stiletto heeled sandals and carrying a Gucci purse.
'Give me two bunches of gerberas and three daisies.'
Macide shuts up and begins to wrap up the flowers in shiny wrapping paper.
'Hello, welcome... Okay, okay...' she keeps saying, but there are no compliments. The customer ignores her greetings and almost rudely orders for other flowers to be taken out and wrapped. Once she has her armload if flowers, she strides away without thanks. Macide sits back down, apologizing to me for the woman's rudeness. (...)
I wonder aloud what she would do if her husband were to bring these roses home for her tonight. She thinks for a moment, stands up straighter under the rain and extending out her neck to the darkening afternoon sky, lets out a last throaty laugh.
'I would probably hit him on the head with it! Giving ME flowers is not romantic! That's like your man giving you a newspaper for Valentine's Day!'.
»

in TimeOut Istanbul, nº 33, October 2003

Thursday, June 22, 2006

A new star was born.

Wednesday, June 21, 2006

Não haja dúvida que as versões digest são úteis à brava

Como ler oito obras da Margarida Rebelo Pinto em apenas 10 segundos:

Sei Lá – Gosto de gajos mas não faço ideia do que é uma relação estável.
Não há Coincidências – Gosto de gajos mas não faço a mínima ideia do que é ter uma relação estável e excitante.
Alma de Pássaro – Gosto de gajos.
Artista de Circo – Gosto de gajos do circo e com uma elasticidade fora do normal
I’m in Love with a Popstar – Gosto de gajos desde que cantem.
Nazarenas e Matrioskas – Gosto de gajos e não tenho jeitinho nenhum para arranjar títulos para os meus livros.
Pessoas como Nós – Gosto de gajos normais (à falta de melhor).
Diário da Tua Ausência – Gosto de tudo o que mexa.


Restante post no de vagares.... Recomenda-se.

Stew pot


Izmir, Turkey
01/11/2006

A question of motivation

After the defeat against Spain (0-4), this afternoon the Ukrainian players entered in the football field where the game against Saudi-Arabia was going be played with the assurance that the first one to score a goal would win… a female pig (alive!). Result of this encouragement: 4 minutes after the starting whistle, Rusol scored the first goal. The pig was offered by an editor company, which also promised a barrel of honey to each player, in the case of a victory. At this moment, the chronometer shows 49 minutes and the Ukrainians are winning for 3-0 already…
Paulo Camacho
in Jornal da Noite, SIC
19th June 2006

...

Eu sei que sou burro... Eu sei que tenho bastantes cadeiras para fazer... Mas...

Será que tinha de ter 3 exames no mesmo dia?!

Monday, June 19, 2006

Recipe for a strange physical (and psychological) state

Ingredients:

Normal çay, elma nargile, normal çay, kaşarlı gözleme, muz çay, gül nargile, peynirli gözleme, normal çay, muz, nane nargile, normal çay, elma nargile, kumpir, kup balbadem.

Preparation:

Mix all the ingredients, one by one, exactly as the previous disposal. Consume it in a hot and dry summer evening.
Enjoy.
Se quiseres conhecer a pessoa dos teus sonhos,
esconde a tua dor atrás de um sorriso
Alexandre MM Caetano

Sunday, June 18, 2006

When, more and more, what is needed is a Grito de Ipiranga* in journalism...

... the sad news keep on. This time the crisis arrived to the newspaper which once had an editorial stating that "Notre pauvreté est la mesure de notre indépendance.": Libération. The founding manifesto of this newspaper was: "Depend on the people, not on advertisers or banks".
After some years of economic problems (which is not surprising in the press), this statement changed to: "L’indépendance c’est très simple : Il faut gagner de l’argent" and the solution seemed to accept the investment of the financer Edouard de Rothschild, who had no experience about working in journalism before and that even had financed rightist electoral campaigns, being also a Sarkozy's close friend (why lately everyone seems to be a close friend of Sarkozy?): "A New York educated, horse-racing enthusiast, Mr Rothschild is a friend of the conservative interior minister and presidential hopeful Nicolas Sarkozy, with whom he had holidayed. He is adamant that his friendship with Mr Sarkozy has not influenced his attitude to Libé."
But, even if the news at the time seemed to try to show the opposite, who can say that this offer didn't have any second intentions? As it is said by Yves Rebours and Arnaud Rindel, it's difficult to believe that the independence of a newspaper is independent of the demandings of profit, which are set by the main stockholder, when these ones are able to affect the jounalists' work condicions, their name and their position.
First of all, it was Rothschild himself who said that one of the reasons for this investment was the "influence sur la société" and that it is "un peu une vue utopique de vouloir différencier rédaction et actionnaire » (France 2, 30.9.2005)".
This was even confirmed by Le Point: "Vingt millions d’euros, c’est beaucoup d’argent, même pour un Rothschild. 'Et en même temps, poursuit ce banquier [a banker who knows him well], ce n’est pas beaucoup pour mettre la main sur une affaire connue.' De celles qui vous projettent en pleine lumière. Libé, c’est une institution du 'microcosme', un journal qui a plus d’influence que son tirage".
However, the mainstream idea was always that Rothschild's proposal was only related with an economic, almost philantropic, interest and that he would respect the identity of the newspaper, as himself stated several times: "Je m’engage fermement et personnellement [à] préserver l’indépendance de la rédaction, [...] Et, à ce titre, sachez que je considère les droits de la SCPL comme inaliénables et qu’ils seront garantis.". About the question "Libération sera-t-il à l’abri des pressions économiques et politiques?", Edouard de Rothschild has confirmed once more this promisse: "Oui, sans équivoque. Je crois avoir été assez clair sur la question de l’indépendance du journal.".
Furthermore, and one of the main contraditions, Rothschild has also stated that Serge July would keep all his fonctions: "Une chance d’autant plus grande que l’offre du financier inclut - 'à la demande d’Edouard de Rothschild', précise Serge July - l’assurance pour lui 'de poursuivre à la tête de Libération, en cumulant les fonctions de président et de directeur général, jusqu’en 2012'...". Even July, after this promise, was convinced that accepting Rothschild proposal wouldn't change anything in the heart of the newspaper: "Notre journal, affirme-t-il dans les colonnes de Libération (22.01.2005), n’entre pas dans un groupe puissant, où nous aurions été contraints, irrésistiblement, de nous fondre, il s’associe avec un actionnaire qui, s’il sera le premier de l’entreprise, sera minoritaire, et destiné à le rester, comme il en a pris l’engagement. Ce nouvel associé souscrit à la charte d’indépendance et au pacte d’actionnaires qui sont les socles de notre indépendance entrepreneuriale et journalistique.".
Surprinsingly, or not, according to the last news, July and Louis Dreyfus will leave the newspaper, under the pressure of Rothschild: "Selon 'L'Express', l'actionnaire principal est prêt à signer un nouveau chèque, d'un montant compris entre 10 à 15 millions d'euros, 'à une seule condition: le départ de Serge July'."

Some links here (fr), here (fr), here (eng) and here (pt).

* "Liberty or death", considered the declaration of the Brazilian independence from Portugal, pronounced by Dom Pedro near the Ipiranga river on the 7th September 1822.

Friday, June 16, 2006

Istanbul through the perspective of a camera


Laundry's day - Fatih
4th March 2006

Thursday, June 15, 2006

Momentos...

Wednesday, June 14, 2006

More! More! More!

World Cup 2006

This is my contribution to the portuguese team.

(Link in the title - don't ask me how did I find it...)

Dunyayi Kurtaran Adam

Your life will not be the same after this movie.

This home-made version of a Star Wars earlier chapter with the Indiana Jones soundtrack and in turkish is, definitly, an art masterpiece.


(Link in the title.)

Sunday, June 11, 2006

What is faith?

You can find the answer here (but probably you won't) .

Fraude, como sempre, em Portugal

(link no título)
«Ser ou não ser, eis a questão. Será maior nobreza sofrer as fundas e as flechas da fortuna ultrajante? Ou pegar em armas contra este mar de infortúnios opondo-lhes um fim? Morrer, dormir, nada mais... é belo como dizer que pomos fim ao desgosto e aos mil males naturais que são a herança da carne. É esse um fim a desejar ardentemente? Morrer, dormir... dormir e talvez sonhar. Sim! Eis o espinho! Pois que sonhos podem vir desse sono da morte depois de libertos do tumulto da vida? Eis o que deve deter-nos, eis a consideração que nos trás a calamidade de uma tão longa vida...»

Wednesday, June 07, 2006

Tuesday, June 06, 2006

Polémica dos professores

Recomendação de leitura aqui.

PP

Engraçado como o Partido Popular é traduzido para inglês. People's Party.

Revolta...

Lusophobia

«(...) which prompted The Economist in 1980 to describe the country [Portugal] as "Africa's only colony in Europe".»

Fonte: Wikipédia

Monday, June 05, 2006

Incêndios

Está aberta a oficial "época de incêndios"

Saturday, June 03, 2006

Purple and brown

Vejam isso. Simplesmente, divinal

Friday, June 02, 2006

Thursday, June 01, 2006

«A vida imita a ficção, mas nunca ninguém a processou por plágio»

«O mundo visto do espaço é azul. O mundo visto dos mapas escolares é muito mais colorido. Primeira desilusão: Afinal, os países não eram tão pigmentados como os pintavam, nem Portugal cor-de-rosa, nem Espanha lilás, nem Angola roxa, nem a Alemanha amarela... Segunda: Aquelas linhas que serpenteavam entre eles não serviam para evitar que as cores se esborratassem e se mesclassem umas nas outras. Terceira: Essas linhas chamadas fronteiras são invisíveis fora do papel, e não galgam, como fios de esparguetes infinitos, por montes e vales... Basta um desprevenido passo mais adiante e... muda de nome a terra. Há linhas invisíveis, convenções topográficas, limites, muros de cimento muito altos, divisões intransponíveis, vedações de arame farpado, todos guardados por sentinelas vigilantes, a acautelar invasores, clandestinos e demais intrusos. E apesar de tantas divisões, às vezes damos um passo e lá usurpamos um território alheio – e a terra onde caminhamos muda de nome. Os mundos podem estar separados, mas não são paralelos: interceptam-se. E não há fronteiras mais fustigadas, com intrusões constantes e ocupações abusadoras, como aquelas que separam a ficção da realidade. Mesmo sendo o termo que define um dos mundos a negação do que define o outro. Mas é que são tantas as andanças de trás para diante, a arrepio dos paradoxos, que já era tempo de decretarmos a abolição imediata e com efeitos retroactivos desta fronteira, permitir a livre circulação de direitos, pessoas e bens, extinguir as taxas alfandegárias. Em ambos os sentidos.
E o sentido que parece fazer menos sentido é quando a ficção passa para o outro lado da fronteira e invade a realidade. E se confunde com ela. Na verdade nós até sabemos que há coisas que nunca aconteceram – mas podiam ter acontecido. Ou antes: nós gostávamos mesmo que tivessem acontecido. Por isso vão, ano após ano, excursões de turistas até Verona, visitar a varanda por onde Romeu terá escalado até à Julieta. Ou outros viajantes que andam por esse lugar da Mancha, na senda das pegadas de D. Quixote e seu escudeiro. Ou debitam os guias turísticos que foi na Torre de Pisa que Galileu contrariou Aristóteles, para provar que a massa não influi na velocidade da queda dos corpos, lançando lá de cima uma bala de mosquete e outra de canhão. E a saída airosa de Colombo no banquete em casa do cardeal Mendonza, o célebre expediente do ovo, é afinal atribuída a várias personalidades, entre elas ao arquitecto italiano Brunelleschi. E as monumentais escadarias de Odessa, na Ucrânia, continuam a ser atracção mundial, apesar de aí não ter acontecido nenhum massacre dos populares que apoiavam os marinheiro amotinados, em 1905, e de aí não se ter precipitado o célebre carrinho de bebé do Couraçado Poutemkine, de Sergei Eiseinstein. Aliás, aquelas escadas nem dão para o mar. O clássico Casablanca é menos conhecido pela excelência do filme (que nem é assim tanta) do que pela banda sonora, pelo casal Bogart&Bergman e por uma frase que nunca é pronunciada: «Play it again, Sam!». E aqui já temos a ficção que dentro da ficção se torna realidade. Confuso? Num filme que tem como título esta deixa que nunca existiu, Woody Allen convoca Humphrey Bogart para fazer de uma espécie de grilo do Pinóquio da consciência das personagens. Mas é em Maridos e Mulheres que o realizador condensa toda esta invasão da realidade pela ficção: «A vida não imita a arte. A vida imita os maus programas de televisão»...
(...)»

Por: Ana Margarida de Carvalho,
Visão Online

Monday, May 29, 2006

Simplesmente genial

Sunday, May 28, 2006

Shame

"The agreement to start talks with Turkey will probably displease Mr Osama bin Laden, who has done everything to prevent this moment arriving". Diogo Freitas do Amaral (Portuguese Foreign Minister)

Fonte: Wikipédia.

Wednesday, May 24, 2006

Em chamas...

Porque é que eu tenho um pressentimento que isto não foi um "curto circuito" como andam a insinuar?...

«Os homens que têm sexo com outros homens»

Tuesday, May 23, 2006

Infinidades infinitas...

Já la vai o tempo em que eramos umas crianças e tinhamos o que queriamos ao esticar de um dedo. Não tenho saudades desse tempo, e quero que se afaste a cada dia que passa. A cada dia que passa gosto cada vez mais de lutar pelo que quero, de ir em busca do que me marca. Um novo amor marca o inicio uma nova vida. Quer dizer... não se pode dizer que seja nova, mas sim diferente. Novas responsabilidades, novas opiniões, um crescimento acelerado no sentido em que se aprende muito mais em 2 dias do que em 2 semanas. Não tenho saudades de quando era sozinho. No entanto gosto da infinidade de coisas que me passam pela mão. Gosto de sentir todo aquele leque de opções que se pode ter, daquelas opiniões que temos, mesmo que sejam muito mal formadas. De as discutir com a outra pessoa e chegar à conclusão que ambos temos razão, mas um ponto de vista diferente. Já lá vai o tempo em que discutir era uma coisa má, porque rapidamente se transforma em boa. Uma relação só começa realmente a evoluir quando as coisas más aparecem.
É uma infinidade infinita tudo aquilo que sentimos ao longo de uma vida. Não acaba porque são emoções que guardamos. Simplesmente não esquecemos. Existem memórias que nós guardamos com respeito, que sentimos que crescemos ou que aprendemos. É uma infinidade infinita aquele espelho que transmite a nossa imagem, e nós vemos as emoções que trazemos na nossa cara, que vemos as rugas que os problemas nos dão, que notamos num sinal com que Deus nos marcou. E «se Deus marcou, defeito encontrou».
Vamos aprender a viver porque «tristezas não pagam dívidas» e veremos que as coisas más afinal tem o lado bom e vice-versa.


Still my heart and hold my tongue
i feel my time my time has come
let me in unlock the door
I never felt this way before

and the wheels just keep on turning
and the drumer begins to drum
I don't know which way I'm going
I don't know which way I've come

Hold my head inside your hands
I need someone who understands
I need someone someone who hears
for you I've waited all these years

For you I'd wait
till Kingdom Come
until my day
my day is done
and say you'll come
and set me free
just say you'll wait
you'll wait for me

In your tears and in your blood
In your fire and in your flood
I heard you laugh, I heard you sing
And I wouldn't change a single thing

And the wheels just keep on turning
The drummers begin to drum
I don't know which way I'm going
I don't know what I've become

For you I'd wait 'til kingdom come
Until my days, my days are done
And say you'll come and set me free
Just say you'll wait, you'll wait for me (x3)

Coldplay - Till Kingdom Comes

Monday, May 22, 2006


Tirado daqui.

Sunday, May 21, 2006

Thursday, May 18, 2006

It starts to burn around here - VI

Para terminar a secção política de hoje...

... a República das Bananas continua a dar que falar:

"Como nós não vamos aplicar, eu não sei se Portugal continental ou o Estado central ainda têm barcos de guerra para ocupar a ilha."

Por Alberto João Jardim,
no
Público.pt de ontem.

Continuando com a política, mais uma curiosidade...

Por Ana Sá Lopes
e Francisco Almeida Leite,
no
DN de hoje.

Bem lembrado...

"Que é que aconteceu ao inquérito 'urgente' para saber como é que listas de telefones e telefonemas de altas individualidades do Estado foram parar ao 'Envelope 9' do processo Casa Pia?"

Por Pacheco Pereira,
no
Abrupto,
via
DN.

Tuesday, May 16, 2006

«Os políticos que criticam os jornalistas são tão importantes para a democracia como os jornalistas que não se intimidam com o poder.»

Por Rui Costa Pinto,
em
VisãoOnline.

Sunday, May 14, 2006

Aula prática sobre a importância da água

Após mais dois dias sem um pingo de água na canalização, considero-me mais do que preparada para escrever uma tese sobre a importância deste bem essencial no dia-a-dia de cada ser humano. Dada a falta de tempo, aqui fica um resumo:

Capítulo primeiro: higiene pessoal
Após 56 horas sem poder tomar um duche e a lavar os dentes a seco, damos por nós, estranhamente, a tornarmo-nos menos próximos fisicamente uns dos outros. Facto adicional: está um calor que não se pode.

Capítulo segundo: necessidades biológicas
a) Necessidades biológicas relacionadas com a alimentação
Nas primeiras 12 horas é possível cozinhar com água engarrafada. Depois? Só se se quiserem dar ao luxo de lavar toda a loiça com água engarrafada.
b) Necessidades biológicas relacionadas com o W.C.
Primeiro facto incontornável: a casa de banho é partilhada por seis pessoas.
Segundo facto incontornável: sem água, o autoclismo é um mero objecto decorativo.
Dúvida existencial: manter este compartimento encerrado a sete chaves, com perigo de morte a cada entrada, ou abrir a janela e permitir que o vento distribua o cheiro uniformemente por todas as restantes divisões?

Capítulo terceiro: sem solução à vista
Infelizmente, enquanto ninguém se decidir a restabelecer o sistema, não há muito que se possa fazer. A alternativa possível é passar o dia na rua e aproveitar todas as casas de banho decentes que se encontrar...

... e andar com uma escova de dentes no bolso também não é mal pensado...

Friday, May 12, 2006

À falta de Queima...

Tuesday, May 09, 2006

Por terras búlgaras - diário de bordo

25 a 30 de Abril de 2006

Após semanas de discussão sobre uma possível viagem atá à Síria, eis que me encontro em Plovdiv, a segunda maior cidade da Bulgária. Como sempre, à última da hora, muitas foram as desistências, tanto que a nossa coragem inicial acabou por esmorecer ao ponto de optarmos pela decisão mais fácil. Não que a Bulgária seja um país acessível para qualquer pessoa (basta pensar na dificuldade da língua), mas é necessária uma grande dose de auto-confiança para se atravessar a Turquia oriental, especialmente no contexto actual, tendo como destino a Síria.
Assim, malas e despedidas feitas à pressa, lá nos metemos no autocarro no sentido oposto, rumo ao que os turcos designam de Bulgaristan.
Preocupados com o facto de a chegada estar prevista para as 5h da manhã (que fazer a uma hora destas numa cidade, ou melhor, num país completamente desconhecido?), mal adivinhávamos que, de facto, só colocaríamos os pés em Plovdiv três horas mais tarde. E isto porquê? Porque quando chegámos à fronteira deparámo-nos (como é que não nos lembrámos disto?) com a infindável e incompreensível burocracia turca. Estas três horas a mais foram passadas precisamente na fronteira, às 3h da manhã, sem termos conseguido dormir praticamente nada e sem percebermos muito bem o que se estava a passar. Primeiro levaram-nos os passaportes, depois trouxeram-nos de volta, de seguida entraram no autocarro para os verificarem novamente, sáiram, voltaram para os levar mais uma vez, carimbaram-nos e, finalmente, trouxeram-nos de novo (e isto apenas para sair da Turquia!). Uma hora de espera para ser a vez da polícia búlgara nos levar o passaporte, trazer, mandar sair do autocarro, revistar o autocarro, mandar-nos alinhar no meio da estrada e abrir todas as malas e sacos, revistar todas as malas e sacos (superficialmente, porque a sério dá muito trabalho, tanto que a brincadeira quase deixa de ter piada), mandar-nos entrar, verificar e carimbar passaportes e, claro, esperar.
Se pouco ou nada tinhamos dormido até aí, pouco ou nada dormimos após entrarmos no território bulgaro. Primeiro porque o nascer do sol permitiu-nos desfrutar de algo que escasseia em Istambul: o verde da natureza. Depois porque a paisagem urbanística tipicamente pós-soviética é surpreendente. Edifícios monumentais no meio do nada completamente em ruínas e abandonados são uma constante. Casas e prédios com traços tão direitos que se assemelham construções de legos, dos antigos claro, e com cores tão desvanecidas e tão tristes que, por mais gente e carros que se vejam na rua, praticamente todas as cidades e vilas por onde passámos pareciam mortas.

Tal como as casas, muitas das viaturas são autênticas relíquias.

A chegada a Plovdiv não mudou esta primeira impressão. Apesar de surpreendente, algo parece ter morrido nesta cidade.
Para disfarçar o cansaço, decidimos começar por tentar descobrir onde tomar o pequeno almoço e como o pedir. Sim, porque o que torna tudo ainda mais estranho e mais confuso é a língua e o alfabeto que usam. Já não bastava ignorarmos completamente qualquer palavra em búlgaro, como ainda nos deparamos com tudo escrito em cirílico (tornando-se completamente impossível qualquer tentativa de leitura). Para culminar, até a mímica é traiçoeira: abanar a cabeça para os lados significa sim, enquanto que para cima e para baixo quer dizer não.


Apesar da maioria das placas locais indicarem direcções erradas, globalmente nunca estivemos perdidos.

Quanto ao pequeno almoço, descobrimos que o típico é mesmo café e cigarros, acompahados por uma banitsa. Dispensados os cigarros, o café (autêntico, não uma imitação barata como aquela com que nos brindam os turcos) e a bela da banitsa (uma espécie de folhado frito recheado com beyaz peynir, um pouco oleoso mas não se pode querer tudo) soube-nos divinamente.
Acabámos por vir a descobrir que em termos alimentares, a Bulgária é um caso digno de estudo: 50% das pessoas com que nos deparamos na rua ou estão com um café ou com uma fatia de pizza na mão (conheço alguém que iria adorar isto). Sejam 7h da manhã ou meia-noite. A pizza é vendida em quiosques, que se encontram facilmente ao virar de cada esquina e, apesar de alguma concorrência dos kebaps, é notoriamente popular. Pelo menos três razões explicam este fenómeno: é barata (cerca de 70 cêntimos cada fatia), é extremamente boa (quase caseira) e é gigantesca (uma fatia é quase o triplo daquilo a que estamos habituados em Portugal).
Outro fenómeno do género são os gelados: imaginem o que é pagar menos de 2€ por um gelado com cone italiano (três vezes mais largo do que o normal) e duas bolas, sendo que cada uma é também cerca do triplo do normal e não esquecendo que a possibilidade de escolha de sabores é variadíssima, incluindo Baileys! Em Portugal pagaríamos, no mínimo, uns 7 ou 8€.

Stand de gelados, Plovdiv.

Bem, como se pode imaginar, com tanta distracção mal houve tempo (e estômago!) para provar a comida tradicional búlgara. Mas, diga-se de passagem, alimentámo-nos que nem reis...

Resultado de quando se está mais do que satisfeito, após um gigantesco repasto, mas se julga que pedir um simples gelado como sobremesa não é nada do outro mundo.

Pondo de parte o tema da alimentação, tivemos oportunidade de assistir a um outro fenómeno bastante intrigante: o comportamento social feminino deste país. Globalmente, parece existir uma dominância da ideologia do "sexy" como forma de poder. Especialmente em Plovdiv, foi realmente estranho entrarmos num mundo em que a cada dois metros nos deparamos com um mulherão, sempre vestidas para matar, quer seja para trabalhar, quer seja para fazer desporto, quer seja para ir às compras, independentemente das idades (dos 15 aos 50!). Muitos dos restaurantes, por exemplo, só admitem empregadas relativamente novas, jeitosinhas (o que não é nada, mas mesmo nada, raro por estes lados) e que se revelem disponíveis para usar mini-mini-saias, um milímetro abaixo do nível das nádegas! Mais assustador ainda é assistir aos esforços que fazem para cativar o interesse de um estrangeiro...
À primeira vista, a Bulgária é um país de sonho para qualquer homem (não esquecendo que a vida é bastante barata), mas parece-me que tanto exagero rapidamente perde a piada, tornando-se apenas num triste espectáculo.
Relativamente às cidades em si, como é previsível temos tido dias bem longos, com caminhadas intensivas do nascer ao pôr-do-sol. Plovdiv e Veliko Târnovo são duas cidades simplesmente encantadoras, repletas de história e de simbolismo, com ruelas labirínticas em calçada recheadas com pequenas lojas de antiguidades e de artesanato. A primeira é realmente fascinante em termos de curiosidades. Com muito orgulho, uma cidade de sete colinas (como Roma), Plovdiv perdeu uma durante a era comunista, tendo sido destruída para abastecer a cidade de pedra. Segundo os costumes búlgaros, "honour it - with a tear in a beer, or over a banitsa - at the gaping-hole seventh hill site". Divertidíssimo (claro que tem de haver sempre qualquer referência ao álcool)... Para além disso, o grupo Byalo Bratstvo ("Irmãos Brancos", devido à côr das suas vestes) tem dado as boas vindas ao sol no topo da Colina dos Libertadores, todos os dias, ao nascer do sol, durante as últimas décadas! Não é para todos, não... Outro fenómeno curioso, é a estátua nas escadas centrais, em honra de Milyu, the great gossiper, que nos anos 80 e 90 ganhou fãs pelo seu "unsubtle listening-in to passers-by". Ninguém afirma que abraçar a estátua de Milyu dá sorte, mas a verdade é que todos o fazem!

"The Great Gossiper", Plovdiv.

Em Veliko Târnovo, o mais interessante é mesmo o velho forte, praticamente todo em ruínas, mas cujo recinto dá lugar a um incrível espectáculo de luzes, observável a partir de toda a cidade, pelo menos uma noite por semana (curiosamente, assistimos logo na primeira noite que passámos na cidade). Mais impressionante ainda é o renovado Complexo Patriacal no centro do forte. Uma igreja (se é que pode ser designado de igreja) das mais modernas que já vi, sem dúvida alguma. No seu interior, murais históricos, com pinturas muito próximas da arte de Dali, e um incrível altar suspenso fascinam qualquer visitante.


Complexo Patriarcal, observado a partir do forte, Veliko Târnovo.


Altar suspenso no interior do Complexo Patriarcal, Veliko Târnovo.


Quanto a Sofia, é uma cidade um pouco mais urbana, claro, com edifícios monumentais um pouco por todo o lado e onde se pode encontrar de tudo, até mesmo relíquias e velhos objectos nazis, numa feira de antiguidades. O que mais me atraiu foi, sem dúvida alguma, foi a igreja russa St. Nikolai (que por breves instantes nos fez pensar termos passado instantaneamente de Sofia para St. Petersburg).

Feira de antiguidades, Sofia.

Igreja russa St. Nikolai, Sofia.

Mais uma noite de pouco descanso e de muita burocracia na fronteira e estamos de volta a Istambul.

Sunday, May 07, 2006

Simplesmente... GENIAL!

Friday, May 05, 2006

Finally, we have pets at home...


(brought directly from Bulgary)

Titanic - The sequel

Boa Queima... ;)

«Viajar pela Europa com óleo de fritar»

E porque não?

The colour purple - Maybe God is trying to tell you something

"Yes, yes, yes, yes, Lord, yes
Oh, yes, my soul, my soul says yes

If I were you, I would say yes, speak, Lord. Speak to me.
Oh, Speak, Lord. Won't you speak to me?
I was so blind, I was so lost until you spoke to me
Oh, speak, Lord. Speak, Lord. And hear my mind,
Oh, with your word, heal my soul
Oh, speak, Lord. Speak to me. Speak, my Lord.
I love you, Lord. Save my soul

Can't sleep at night and you wonder why
Maybe God is trying to tell you something
Crying all night long, something's gone wrong
Maybe God is trying to tell you something

Oh, you can't sleep at night and you sure wonder why
Maybe god is trying to tell you something

Trying, trying, trying, trying, I'm trying, I'm trying, I'm trying
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something

Lord, He's got to tell you something
Lord, He's got to tell you something. I hear you, Lord
Maybe God is trying to tell you right now, right now
I'm gonna praise your name
I praise your name
Speak to me, Lord
Maybe God is trying to tell you something right now, right now,
Right now
Thank you, Lord
Maybe God is trying to tell you something right now
Right now, right now. Thank you, Lord..."

Monday, May 01, 2006

Sorri quando a dor te torturar e a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri quanto tudo terminar quando nada mais restar
Do teu sonho encantador sorri...
Quando o sol perder a luz e sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri, vai mentindo à tua dor e ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor que és feliz

Portuguese deportation

XXX 24/7

É o melhor que há!!

SexTV 1

Friday, April 21, 2006

Living in Istanbul

Após três dias sem gaz e um dia sem electricidade, quando tudo parecia estar a funcionar correctamente e quando todos pensavam que finalmente se poderia tomar o tal banho mais que merecido, o único barulho que se passou a ouvir na canalização da água foi o vazio.

Wednesday, April 19, 2006

"Dondurma experience"


Sim, aquilo é gelado (sim, eu sei que parece borracha).
E não, a foto não é minha (tirei-a daqui) mas, com o calor à porta, parece-me que pouco falta para poder tirar uma do género... ;)
Um interessante artigo sobre Cientologia no The Independent. Gosto especialmente quando é citado L. Ron Hubbard, o fundador deste sistema de crenças:

«Writing for a penny a word is ridiculous. If a man really wants to make a million dollars he should start his own religion.»

Sunday, April 16, 2006

It starts to burn around here - V

Boletim meterológico

Suspiro a cinzento escuro, nestes dias. Tenho o céu todo a trovejar nos olhos.
É muito cinzento, mesmo para um amor daltónico. Cansa-nos a alma mal ela acorda.
Não lhe dá espaço para rasgar um ou dois vincos de riso.
Nada.
Arrasta-nos para o fundo do mundo.
Quando era (ainda) mais novo adorava estes dias. Estava intimamente ligado com o facto de não haver aula de educação fisica. E isso enchia-nos de coisas para fazer. Mesmo à custa de nunca as virmos a fazer.
Hoje em dia, mais precisamente hoje, desmancha-me. Vento, chuva e frio não alimenta muita esperança aos olhos.
Pelo menos aos meus.
Dá vontade de esconder o dia de toda a gente e esticar as pernas numa casa de janelas cimentadas.
Os dias cinzentos têm esse duro dom de descansarem uma lupa sobre o que quer que nos doa peito adentro.
A lupa é tão grande...
Que venha o sol, nem que seja por um quarto de hora, para nos lembrar que há vincos na alma.

Friday, April 14, 2006


Devemos olhar muito mais para a frente
do que para trás...

«Passar demasiado tempo a ver televisão, navegar na internet ou ler jornais acaba de entrar no rol das actividades consideradas pelo Vaticano como “pecados”. (...)»

Correio da Manhã, 14 de Abril de 2006

Thursday, April 13, 2006

«Debandada»

Pires Salpico...

«(...) é um dos juízes que ontem assinou o polémico acórdão que considera aceitável aplicar castigos físicos moderados a menores.
Mas esta não é a primeira vez que este juiz toma decisões controversas. O jornal Público cita um outro caso, em que Pires Salpico atenuou, em cinco anos de cadeia, a culpa de um homem que matou a mulher por esta lhe ser publicamente infiel.
Também é referido um acórdão, que acabou anulado, mas que causou grande polémica na altura: um professor de Oeiras foi condenado por abuso sexual de menores do sexo masculino. O juiz escreveu sobre este caso que "os actos homosexuais sempre foram mais graves que os heterosexuais". O Tribunal Constitucional anulou a decisão que atentava contra a igualdade entre os sexos.
»

SIC Online, 13 de Abril de 2005

IAM - L'empire Du Cote Obscur

Le sombre monarque débarque et étale
Son pouvoir, la puissance de l'ombre s'installe
Non, ne résiste pas, ne lutte pas
Ne te détourne pas de la main tendue vers toi
Ou je vais explorer le royaume de tes peurs
En devenir le dictateur pour mieux te dominer
Là, tu deviens raisonnable, c'est bien
Oui tombe sous le charme pour de meilleurs lendemains
Pour les rebelles la force est trop forte
Je balaie ces petits Ewoks comme le vent balaie les feuilles mortes
Les indécis sont avertis, qu'ils se méfient
De la seule étoile qui se fond dans la nuit
Le bastion des bas-fonds du pays en action
L'énergie dégagée génère une telle attraction
Que vers lui se tournent enfin tous les regards
Pour s'apercevoir que l'espoir émerge du noir
Une partie de tout homme, la force manipule
D'un rien il suffit pour que l'être bascule
Que les yeux de l'aveugle s'ouvrent, qu'il contemple
Mars, de l'obscur coté, le temple
N'aies pas peur, ouvre-moi ton coeur, viens vers l'Empereur
Sentir la chaleur de l'obsurité pour toi il est l'heure
De rejoindre l'armée des guerriers de l'ombre
Ne sens-tu pas ton coté clair qui succombe
C'est ta destinée pourquoi vouloir lui résister
Sans peine je ferais sauter les verrous de ta volonté
Sois l'hôte dans la noirceur la plus pure de l'Empereur
Et arbore les couleurs du coté obscur

Refrain/Chorus
Obscure, la force est noire
Comme le château où flotte l'étendard, notre drapeau
Sois sûr, que sous les feux, la vérité est masquée,
Viens, bascule de notre coté, obscur

Je suis le fils de Jaffar, le sale rejeton de Dark Vador
Le grand Cador, du maniement de mic, j'adore
Adapter ma technique à la manière du caméléon
Sans pitié pour mater la rebellion
Millénaire, salive empoisonnée langue amère
Un Pilot V5 en tant que sabre laser
Quoi, ma conscience comme seule médaille
Je traque et j'étripe sans remords tous les chevaliers Jedi
La haine monte en toi, je le sais parfaitement
Je vois ta main droite gantée de noir
C'est sans espoir, la mutation s'amorce
La nature que tu obtures, le coté obscur de la force
Viens vers moi, passe le pont de part en part
Rejoindre ma demeure dans la lune noire
Mars est l'empire, je lance mes troupes à terre
Pour éradiquer ce niais de Jean-Claude Gaudin Skywalker
Petit présomptueux ne vois-tu pas le nombre
Déployé ? L'armée des ombres, tu seras éliminé
Au nom des forces mystiques qui habitent là
Dans mon cerveau, je ne donne pas cher de ta peau
Le souffle de la force est en moi
Le microphone crépite, crache des tas de flammes sur les "en bois"
Le fils de Dieu tremble
Mais lutte avec ses armes, renverse les crédos qui lui semblent
Erronés, brise les traîtres de la tête au péroné
Par la peur l'ennemi reste sclérosé
Longue vie au règne de la nuit
D'une théorie qui renverse les croyances établies
"Luke, aide-moi", idiote il est trop tard
Tu appartient au sinistre sombre seigneur vêtu de noir
Casque, souffle rauque sous une armure
Du soldat le plus dur, de l'empire du coté obscur

Refrain/Chorus

Tuesday, April 11, 2006

BlogBurst

«(...) O conceito é inovador e vai funcionar assente numa lógica de complementaridade. Os sites dos jornais conseguem uma cobertura mais alargada, junto de um público jovem e especialmente interessado na Internet, e os bloguistas vão beneficiar de uma maior exposição mediática e de maior prestígio. (...)
A relação entre as duas partes parece estar cada vez mais consolidada, mas nem por isso deixam de ficar no ar algumas dúvidas quanto ao pacifismo desta proximidade. Os jornalistas tradicionais tendem a ver a escrita de autor dos blogues como uma ameaça à imparcialidade, e o conceito de liberdade que impulsionou a grande difusão de blogues poderá ter dificuldade em adaptar-se a restrições editoriais.»

Público, 11 de Abril de 2006

Monday, April 10, 2006

Water

Estranho como ultimamente tudo parece interligar-se. A propósito do artigo "The price of being a woman" do The Independent, que aqui referi no dia 3, vale mesmo a pena ver este filme.

Sunday, April 09, 2006

a simple truth

It starts to burn around here - IV

em guerra pela paz

A propósito desta notícia, vale a pena ver este documentário. E este filme, claro.

Coglioni

A propósito desta notícia, vale realmente a pena ver este documentário. Simplesmente atordoante.

A ler

«Sequelas da fiscalização étnica», no Blasfémias.

Déjà vu

«A administração de George W. Bush admite a preparação de um campanha com recurso a armas nucleares contra o Irão, destinada a destruir uma base suspeita de fabricar armas atómicas, avança a edição online da revista norte-americana "New Yorker".

Ainda segundo a revista, cuja edição impressa sairá no próximo dia 17, Bush e outros responsáveis da Casa Branca consideram o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, como um “Adolf Hitler em potência”. “É o nome que utilizam”, sublinha o jornalista Seymour Hersh, autor do artigo, citando um antigo alto responsável dos serviços secretos norte-americanos.
»

Público, 8 de Abril de 2005

Perspectiva inovadora

«Porque no futuro "a Internet será o meio de informação de massas", papel que hoje cabe à televisão - "será uma vingança histórica do jornalismo do papel em relação à televisão".»

Jean-Marie Colombani
Diário de Notícias, 7 de Abril de 2006

Thursday, April 06, 2006

Wednesday, April 05, 2006

Documentary time with the Istanbul Film Festival

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Tuesday, April 04, 2006

It starts to burn around here - II

25th International Istanbul Film Festival 2006

Lista de filmes a não perder: após duas horas de pesquisa ainda nem a meio vai.
A ver, sem dúvida alguma: Espelho Mágico de Manoel de Oliveira.

Let's talk about a revolution... II

«A mulher que cede a sua cama, o homem que a deixa dormir no chão.»

Monday, April 03, 2006

Saturday, March 25, 2006

24/03/2006

I'll rest in peace
I'll try to control me
Nobody can save me

I'm feeling tired
My eyes are heavy
Can't be without you
Let me bleed, you can't heal me
Leave me as I am
I won't be with you

Time is running
My time is short
I'll die soon
My head hurts
Argh... Please, God!
Hurry up! I can't live another day
My eyes are leaving me...

Alexandre MM Caetano

Tuesday, March 21, 2006

21/03/2006

I feel you in the wind, you guide me constantly
I've never felt this way
Let me be as I am
Let me show how I feel
Let me burn all inside
Let me fly from here to you
Let me show you how I am inside
Let me save this world for you
Let me believe that I can love you
Let me be your man, I'll show you how I began
I don't know how would I live without you by my side
I didn't do anything, you have to believe me
You are the one, please, let me show it to you.


Alexandre MM Caetano

Monday, March 20, 2006

Um Corneto para mim...



Friday, March 17, 2006

Let's talk about a revolution

Das Tanga Girls para as Irmãs Muito.

Thursday, March 16, 2006

É tua
Quero roubar-te a alma
Por isso te devoro o corpo
Na tentativa de encontrá-la
Na tentativa de capturá-la
Em algum recanto secreto
Que a minha mão ainda não tocou
Que a minha boca ainda não beijou
Que ainda não descobri.
Por isso te prendo nos braços
Te saboreio aos pedaços
E respiro na tua boca
E pergunto na tua língua
Onde guardas a alma
Que ainda não a vi?
E tu respondes sorrindo
Apertando-me nos braços
Depois do espasmo final
Depois da entrega total:
- Não a tenho. Está em ti.

Por: Encandescente.

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Wednesday, March 15, 2006