Tuesday, May 23, 2006

Infinidades infinitas...

Já la vai o tempo em que eramos umas crianças e tinhamos o que queriamos ao esticar de um dedo. Não tenho saudades desse tempo, e quero que se afaste a cada dia que passa. A cada dia que passa gosto cada vez mais de lutar pelo que quero, de ir em busca do que me marca. Um novo amor marca o inicio uma nova vida. Quer dizer... não se pode dizer que seja nova, mas sim diferente. Novas responsabilidades, novas opiniões, um crescimento acelerado no sentido em que se aprende muito mais em 2 dias do que em 2 semanas. Não tenho saudades de quando era sozinho. No entanto gosto da infinidade de coisas que me passam pela mão. Gosto de sentir todo aquele leque de opções que se pode ter, daquelas opiniões que temos, mesmo que sejam muito mal formadas. De as discutir com a outra pessoa e chegar à conclusão que ambos temos razão, mas um ponto de vista diferente. Já lá vai o tempo em que discutir era uma coisa má, porque rapidamente se transforma em boa. Uma relação só começa realmente a evoluir quando as coisas más aparecem.
É uma infinidade infinita tudo aquilo que sentimos ao longo de uma vida. Não acaba porque são emoções que guardamos. Simplesmente não esquecemos. Existem memórias que nós guardamos com respeito, que sentimos que crescemos ou que aprendemos. É uma infinidade infinita aquele espelho que transmite a nossa imagem, e nós vemos as emoções que trazemos na nossa cara, que vemos as rugas que os problemas nos dão, que notamos num sinal com que Deus nos marcou. E «se Deus marcou, defeito encontrou».
Vamos aprender a viver porque «tristezas não pagam dívidas» e veremos que as coisas más afinal tem o lado bom e vice-versa.


Still my heart and hold my tongue
i feel my time my time has come
let me in unlock the door
I never felt this way before

and the wheels just keep on turning
and the drumer begins to drum
I don't know which way I'm going
I don't know which way I've come

Hold my head inside your hands
I need someone who understands
I need someone someone who hears
for you I've waited all these years

For you I'd wait
till Kingdom Come
until my day
my day is done
and say you'll come
and set me free
just say you'll wait
you'll wait for me

In your tears and in your blood
In your fire and in your flood
I heard you laugh, I heard you sing
And I wouldn't change a single thing

And the wheels just keep on turning
The drummers begin to drum
I don't know which way I'm going
I don't know what I've become

For you I'd wait 'til kingdom come
Until my days, my days are done
And say you'll come and set me free
Just say you'll wait, you'll wait for me (x3)

Coldplay - Till Kingdom Comes

4 comments:

Susana Nunes said...

Já faltou mais para seres um homem crescido... ;)

Alexandre Caetano said...

Porque dizes isso?

Alexandre Carvalho said...

pela vontade de lutar pelas coisas em vez de lamentares pela falta delas.

Anonymous said...

Boa Noite! Agora que descobrir este blog e estou a gostar da maneira como expressa, acá estarei sempre...sempre que puder!As coisas para mim sempre são conquistadas com muito esforço e luta!Antes lamentava muito...agora no entanto percebo que elas me ajudaram e não mais lamento, simplesmente " Aceito".No momento minha infinidade é a de solidão, estou a precisar!Termino com uma parte de um texto, de Rodrigo Caldas: "A arte da solidão é a arte da construção da identidade, é a arte de ler a fragmentação em que o mundo se dá. É a busca de um sentido no mundo. É a arte de se inventar e inventar o mundo. É a arte assim fonte de humanização, história dos sentimentos, emoções. É meio de compreensão, é transcendência e reflexão sobre o sentido de ser, de existir no mundo."
É bem assim mesmo...Gracias pela boa leitura!Boa Noite.