Monday, May 29, 2006
Sunday, May 28, 2006
Shame
"The agreement to start talks with Turkey will probably displease Mr Osama bin Laden, who has done everything to prevent this moment arriving". Diogo Freitas do Amaral (Portuguese Foreign Minister)
Fonte: Wikipédia.
Wednesday, May 24, 2006
Em chamas...
Tuesday, May 23, 2006
Infinidades infinitas...
Still my heart and hold my tongue
i feel my time my time has come
let me in unlock the door
I never felt this way before
and the wheels just keep on turning
and the drumer begins to drum
I don't know which way I'm going
I don't know which way I've come
Hold my head inside your hands
I need someone who understands
I need someone someone who hears
for you I've waited all these years
For you I'd wait
till Kingdom Come
until my day
my day is done
and say you'll come
and set me free
just say you'll wait
you'll wait for me
In your tears and in your blood
In your fire and in your flood
I heard you laugh, I heard you sing
And I wouldn't change a single thing
And the wheels just keep on turning
The drummers begin to drum
I don't know which way I'm going
I don't know what I've become
For you I'd wait 'til kingdom come
Until my days, my days are done
And say you'll come and set me free
Just say you'll wait, you'll wait for me (x3)
Coldplay - Till Kingdom Comes
Monday, May 22, 2006
Sunday, May 21, 2006
Thursday, May 18, 2006
Para terminar a secção política de hoje...
"Como nós não vamos aplicar, eu não sei se Portugal continental ou o Estado central ainda têm barcos de guerra para ocupar a ilha."
Continuando com a política, mais uma curiosidade...
Por Ana Sá Lopes
e Francisco Almeida Leite,
no DN de hoje.
Bem lembrado...
"Que é que aconteceu ao inquérito 'urgente' para saber como é que listas de telefones e telefonemas de altas individualidades do Estado foram parar ao 'Envelope 9' do processo Casa Pia?"
Tuesday, May 16, 2006
«Os políticos que criticam os jornalistas são tão importantes para a democracia como os jornalistas que não se intimidam com o poder.»
Por Rui Costa Pinto,
em VisãoOnline.
Sunday, May 14, 2006
Aula prática sobre a importância da água
Friday, May 12, 2006
Tuesday, May 09, 2006
Por terras búlgaras - diário de bordo
Assim, malas e despedidas feitas à pressa, lá nos metemos no autocarro no sentido oposto, rumo ao que os turcos designam de Bulgaristan.
Preocupados com o facto de a chegada estar prevista para as 5h da manhã (que fazer a uma hora destas numa cidade, ou melhor, num país completamente desconhecido?), mal adivinhávamos que, de facto, só colocaríamos os pés em Plovdiv três horas mais tarde. E isto porquê? Porque quando chegámos à fronteira deparámo-nos (como é que não nos lembrámos disto?) com a infindável e incompreensível burocracia turca. Estas três horas a mais foram passadas precisamente na fronteira, às 3h da manhã, sem termos conseguido dormir praticamente nada e sem percebermos muito bem o que se estava a passar. Primeiro levaram-nos os passaportes, depois trouxeram-nos de volta, de seguida entraram no autocarro para os verificarem novamente, sáiram, voltaram para os levar mais uma vez, carimbaram-nos e, finalmente, trouxeram-nos de novo (e isto apenas para sair da Turquia!). Uma hora de espera para ser a vez da polícia búlgara nos levar o passaporte, trazer, mandar sair do autocarro, revistar o autocarro, mandar-nos alinhar no meio da estrada e abrir todas as malas e sacos, revistar todas as malas e sacos (superficialmente, porque a sério dá muito trabalho, tanto que a brincadeira quase deixa de ter piada), mandar-nos entrar, verificar e carimbar passaportes e, claro, esperar.
Se pouco ou nada tinhamos dormido até aí, pouco ou nada dormimos após entrarmos no território bulgaro. Primeiro porque o nascer do sol permitiu-nos desfrutar de algo que escasseia em Istambul: o verde da natureza. Depois porque a paisagem urbanística tipicamente pós-soviética é surpreendente. Edifícios monumentais no meio do nada completamente em ruínas e abandonados são uma constante. Casas e prédios com traços tão direitos que se assemelham construções de legos, dos antigos claro, e com cores tão desvanecidas e tão tristes que, por mais gente e carros que se vejam na rua, praticamente todas as cidades e vilas por onde passámos pareciam mortas.
A chegada a Plovdiv não mudou esta primeira impressão. Apesar de surpreendente, algo parece ter morrido nesta cidade.
Para disfarçar o cansaço, decidimos começar por tentar descobrir onde tomar o pequeno almoço e como o pedir. Sim, porque o que torna tudo ainda mais estranho e mais confuso é a língua e o alfabeto que usam. Já não bastava ignorarmos completamente qualquer palavra em búlgaro, como ainda nos deparamos com tudo escrito em cirílico (tornando-se completamente impossível qualquer tentativa de leitura). Para culminar, até a mímica é traiçoeira: abanar a cabeça para os lados significa sim, enquanto que para cima e para baixo quer dizer não.
Apesar da maioria das placas locais indicarem direcções erradas, globalmente nunca estivemos perdidos.
Quanto ao pequeno almoço, descobrimos que o típico é mesmo café e cigarros, acompahados por uma banitsa. Dispensados os cigarros, o café (autêntico, não uma imitação barata como aquela com que nos brindam os turcos) e a bela da banitsa (uma espécie de folhado frito recheado com beyaz peynir, um pouco oleoso mas não se pode querer tudo) soube-nos divinamente.
Acabámos por vir a descobrir que em termos alimentares, a Bulgária é um caso digno de estudo: 50% das pessoas com que nos deparamos na rua ou estão com um café ou com uma fatia de pizza na mão (conheço alguém que iria adorar isto). Sejam 7h da manhã ou meia-noite. A pizza é vendida em quiosques, que se encontram facilmente ao virar de cada esquina e, apesar de alguma concorrência dos kebaps, é notoriamente popular. Pelo menos três razões explicam este fenómeno: é barata (cerca de 70 cêntimos cada fatia), é extremamente boa (quase caseira) e é gigantesca (uma fatia é quase o triplo daquilo a que estamos habituados em Portugal).
Outro fenómeno do género são os gelados: imaginem o que é pagar menos de 2€ por um gelado com cone italiano (três vezes mais largo do que o normal) e duas bolas, sendo que cada uma é também cerca do triplo do normal e não esquecendo que a possibilidade de escolha de sabores é variadíssima, incluindo Baileys! Em Portugal pagaríamos, no mínimo, uns 7 ou 8€.
Bem, como se pode imaginar, com tanta distracção mal houve tempo (e estômago!) para provar a comida tradicional búlgara. Mas, diga-se de passagem, alimentámo-nos que nem reis...
Resultado de quando se está mais do que satisfeito, após um gigantesco repasto, mas se julga que pedir um simples gelado como sobremesa não é nada do outro mundo.
Pondo de parte o tema da alimentação, tivemos oportunidade de assistir a um outro fenómeno bastante intrigante: o comportamento social feminino deste país. Globalmente, parece existir uma dominância da ideologia do "sexy" como forma de poder. Especialmente em Plovdiv, foi realmente estranho entrarmos num mundo em que a cada dois metros nos deparamos com um mulherão, sempre vestidas para matar, quer seja para trabalhar, quer seja para fazer desporto, quer seja para ir às compras, independentemente das idades (dos 15 aos 50!). Muitos dos restaurantes, por exemplo, só admitem empregadas relativamente novas, jeitosinhas (o que não é nada, mas mesmo nada, raro por estes lados) e que se revelem disponíveis para usar mini-mini-saias, um milímetro abaixo do nível das nádegas! Mais assustador ainda é assistir aos esforços que fazem para cativar o interesse de um estrangeiro...
À primeira vista, a Bulgária é um país de sonho para qualquer homem (não esquecendo que a vida é bastante barata), mas parece-me que tanto exagero rapidamente perde a piada, tornando-se apenas num triste espectáculo.
Relativamente às cidades em si, como é previsível temos tido dias bem longos, com caminhadas intensivas do nascer ao pôr-do-sol. Plovdiv e Veliko Târnovo são duas cidades simplesmente encantadoras, repletas de história e de simbolismo, com ruelas labirínticas em calçada recheadas com pequenas lojas de antiguidades e de artesanato. A primeira é realmente fascinante em termos de curiosidades. Com muito orgulho, uma cidade de sete colinas (como Roma), Plovdiv perdeu uma durante a era comunista, tendo sido destruída para abastecer a cidade de pedra. Segundo os costumes búlgaros, "honour it - with a tear in a beer, or over a banitsa - at the gaping-hole seventh hill site". Divertidíssimo (claro que tem de haver sempre qualquer referência ao álcool)... Para além disso, o grupo Byalo Bratstvo ("Irmãos Brancos", devido à côr das suas vestes) tem dado as boas vindas ao sol no topo da Colina dos Libertadores, todos os dias, ao nascer do sol, durante as últimas décadas! Não é para todos, não... Outro fenómeno curioso, é a estátua nas escadas centrais, em honra de Milyu, the great gossiper, que nos anos 80 e 90 ganhou fãs pelo seu "unsubtle listening-in to passers-by". Ninguém afirma que abraçar a estátua de Milyu dá sorte, mas a verdade é que todos o fazem!
Em Veliko Târnovo, o mais interessante é mesmo o velho forte, praticamente todo em ruínas, mas cujo recinto dá lugar a um incrível espectáculo de luzes, observável a partir de toda a cidade, pelo menos uma noite por semana (curiosamente, assistimos logo na primeira noite que passámos na cidade). Mais impressionante ainda é o renovado Complexo Patriacal no centro do forte. Uma igreja (se é que pode ser designado de igreja) das mais modernas que já vi, sem dúvida alguma. No seu interior, murais históricos, com pinturas muito próximas da arte de Dali, e um incrível altar suspenso fascinam qualquer visitante.
Complexo Patriarcal, observado a partir do forte, Veliko Târnovo.
Altar suspenso no interior do Complexo Patriarcal, Veliko Târnovo.
Feira de antiguidades, Sofia. Igreja russa St. Nikolai, Sofia.
Mais uma noite de pouco descanso e de muita burocracia na fronteira e estamos de volta a Istambul.
Sunday, May 07, 2006
Friday, May 05, 2006
The colour purple - Maybe God is trying to tell you something
Oh, yes, my soul, my soul says yes
If I were you, I would say yes, speak, Lord. Speak to me.
Oh, Speak, Lord. Won't you speak to me?
I was so blind, I was so lost until you spoke to me
Oh, speak, Lord. Speak, Lord. And hear my mind,
Oh, with your word, heal my soul
Oh, speak, Lord. Speak to me. Speak, my Lord.
I love you, Lord. Save my soul
Can't sleep at night and you wonder why
Maybe God is trying to tell you something
Crying all night long, something's gone wrong
Maybe God is trying to tell you something
Oh, you can't sleep at night and you sure wonder why
Maybe god is trying to tell you something
Trying, trying, trying, trying, I'm trying, I'm trying, I'm trying
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something
Maybe God is trying to tell you something
Lord, He's got to tell you something
Lord, He's got to tell you something. I hear you, Lord
Maybe God is trying to tell you right now, right now
I'm gonna praise your name
I praise your name
Speak to me, Lord
Maybe God is trying to tell you something right now, right now,
Right now
Thank you, Lord
Maybe God is trying to tell you something right now
Right now, right now. Thank you, Lord..."
Monday, May 01, 2006
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri quanto tudo terminar quando nada mais restar
Do teu sonho encantador sorri...
Quando o sol perder a luz e sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri, vai mentindo à tua dor e ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor que és feliz