Friday, December 24, 2004

Noite de Natal... O que é isso?

Ora bem. Noite de Natal e eu aqui, imaginem só a animação que se passa. É secante! Já disse isto hoje e volto a repeti-lo, excluindo a parte das prendas, o Natal devia ser uma vez por século e lá pelos finais do século, que era para eu não ter que viver outro. Enfim...
Vamos a isto...

Reapareces...

Regressas à minha alma.
Há tanto tempo que te apagaste,
E agora regressaste
Não me deixes sem nada...

Ainda no outro dia
Ia jurar ter-te visto,
Mas jurei que não podia
Correr outro risco.

O risco de te amar
E de ser humilhado.
Não me queres humilhar?
Mas deixas-me tapado.

Não vejo mais nada
A não ser a tua mão,
Mas sei que não queres ser fada,
A fada do meu coração...

Agora que acordei
Vi o nosso passado...
Não existiu, mas eu vi...
Vi o que poderia ter sido
Tanto tempo que poderia ter vivido
Com paz, sem ti...

Paz não existiu,
Amor também não
Puta que te pariu
No teu reino de solidão...

Alexandre MM Caetano

4 comments:

Rosa Cueca said...

Independentemente do que é para cada um de nós o Natal...
Adorei o "poema"...e digo adorei porque não me sai outro comentário qualquer. Por muito vulgar que seja este "adorei", é isso mesmo que me transmite :).

Susana Nunes said...

Apesar da minha ideia de Natal ser um pouco diferente da tua, também gostei do poema... Acho que vai um pouco na mesma onda da maioria dos que já escreveste, mas tem algo de inovador, provavelmente o "Puta que te pariu
No teu reino de solidão"... lol... (só para ficar claro: é um elogio. =P )

Alexandre Caetano said...

Como podes elogiar essa "inovação"?

Susana Nunes said...

Não estava a elogiar apenas a inovação, mas todo o poema. Mas continuo a achar que foi positiva. Serviu para quebrar um pouco a "monotonia". Acho que todos os que o leram, assim que chegaram a essa parte, ficaram logo mais despertos e com vontade de o reler... =P