Ando à deriva, perdida no meio de pensamentos loucos e confusos, sem conseguir encontrar uma saída ou uma bóia de salvação que me mantenha protegida e longe de perigo.
Só desejo alguém que me agarre de cada vez que perco o equilíbrio, ou de cada vez que caio para o mar das dores e tento sobreviver às sucessivas vagas de ondas sem me afogar. O que peço não é muito, mas para mim significa tudo.
Apenas desejo que tu existas.
Não sei mais o que pensar. A vida parece apenas um gigantesco círculo onde tudo é uma repetição do que já aconteceu. Não sei o que fazer... talvez parar? Desistir? Entregar-me a tudo o que há-de superior e deixar-me levar? Talvez fosse melhor… e muito, muito mais fácil...
Penso em ti enquanto escrevo estas frases e, sem razão, vejo-te como a minha ilha, onde sei que mais tarde ou mais cedo vou acabar por pousar. Imagino-te como um porto seguro, o meu mundo secreto e permanente… sempre lá… sempre meu…
Por outro lado, quando penso em ti como algo estável, pronto para me apoiar e resgatar, se for preciso, apercebo-me de que não podes ser tu. Não és constituido dessa matéria... não foste feito para salvar ninguém. Agora sei que fui estupida por pensar assim. Fui ingénua por querer que assumises a responsabilidade de me fazer feliz, quando essa tarefa deveria ter sido minha desde o início.
Sinto-me perdida e sem certezas… mas pelo menos agora sei que tu não és para mim. Pensar sequer numa outra hipótese era pôr em causa as todas as leis do universo.
Gosto de ti sim. Mas mesmo com essa ideia alojada ferozmente dentro de mim, sei que não pode ser. Sei que… não. As coisas não podem ser como queremos ou sonhamos. Temos de nos render à fatalidade do destino e de nos vergar perante a razão de ser de tudo isto. Porque o mundo tem de continuar a girar… e porque o céu e a terra têm de permanecer no mesmo lugar.
Quando penso em ti, muitas vezes recordo-me do Sol. E depois penso na Lua que não consegue existir sem ele, sem a certeza de que, algures no universo, ele brilha, dando sentido à sua existência. Mas estão eles juntos, o Sol e a Lua? Não. É portanto impossível negar o poder grandioso pelo qual o universo se rege. Fazê-lo era desafiar e alterar tudo. As coisas são como têm de ser. Ponto final.
A verdade é que preciso de ti. O meu pensamento e todos os meus sentidos aguardam pela tua chegada e por tudo o que trazes contigo. O teu cheiro, o teu olhar, o teu toque, o teu espírito... Tudo. Simplesmente… preciso de ti. Às vezes sinto que se um dia deixares de brilhar, eu própria não passarei de uma casca vazia e sem sentido. Porque, tal como a Lua não faz sentido sem o Sol, eu também não faço sentido sem ti.
Ando às voltas a tentar expressar por palavras aquilo que despertas em mim. Minutos desperdiçados em vão, para chegar á mesma conclusão a que chegaram tantos outros antes de mim:
É impossível explicar o amor. Explicá-lo, compreendê-lo, descrevê-lo... todas estas tarefas são impossíveis e estão completamente fora da compreensão do ser humano. Será o amor um conjunto de reacções químicas e hormonais? Não me parece. Se fosse esse o caso as coisas não eram tão difíceis e complexas, e eu podia, pura e simplesmente, seguir em frente com a maior das facilidades, e passar para o próximo candidato que me desse alguma segurança em termos reprodutivos. Porque afinal, somos animais, e anda tudo à volta do nosso ADN, do nosso cérebro e dos valores que nos foaram incutidos pela sociedade. Então não bastaria apenas seleccionar um homem fértil e despachar o assunto? Então porque continuamos a insistir no amor e na busca daquele outro ser que nos completa?
Porque é que precisamos tão desesperadamente do amor e de nos sentir amados? Queremos sempre alguém ao nosso lado, alguém que esteja simplesmente ali para nós, disposto a tornar os nossos fardos menos pesados. Provavelmente somos apenas incapazes de fazer as coisas sozinhos. Tudo se resume a uma incrivelmente grande incapacidade de vivermos e de conseguirmos existir... sozinhos.
Só desejo alguém que me agarre de cada vez que perco o equilíbrio, ou de cada vez que caio para o mar das dores e tento sobreviver às sucessivas vagas de ondas sem me afogar. O que peço não é muito, mas para mim significa tudo.
Apenas desejo que tu existas.
Não sei mais o que pensar. A vida parece apenas um gigantesco círculo onde tudo é uma repetição do que já aconteceu. Não sei o que fazer... talvez parar? Desistir? Entregar-me a tudo o que há-de superior e deixar-me levar? Talvez fosse melhor… e muito, muito mais fácil...
Penso em ti enquanto escrevo estas frases e, sem razão, vejo-te como a minha ilha, onde sei que mais tarde ou mais cedo vou acabar por pousar. Imagino-te como um porto seguro, o meu mundo secreto e permanente… sempre lá… sempre meu…
Por outro lado, quando penso em ti como algo estável, pronto para me apoiar e resgatar, se for preciso, apercebo-me de que não podes ser tu. Não és constituido dessa matéria... não foste feito para salvar ninguém. Agora sei que fui estupida por pensar assim. Fui ingénua por querer que assumises a responsabilidade de me fazer feliz, quando essa tarefa deveria ter sido minha desde o início.
Sinto-me perdida e sem certezas… mas pelo menos agora sei que tu não és para mim. Pensar sequer numa outra hipótese era pôr em causa as todas as leis do universo.
Gosto de ti sim. Mas mesmo com essa ideia alojada ferozmente dentro de mim, sei que não pode ser. Sei que… não. As coisas não podem ser como queremos ou sonhamos. Temos de nos render à fatalidade do destino e de nos vergar perante a razão de ser de tudo isto. Porque o mundo tem de continuar a girar… e porque o céu e a terra têm de permanecer no mesmo lugar.
Quando penso em ti, muitas vezes recordo-me do Sol. E depois penso na Lua que não consegue existir sem ele, sem a certeza de que, algures no universo, ele brilha, dando sentido à sua existência. Mas estão eles juntos, o Sol e a Lua? Não. É portanto impossível negar o poder grandioso pelo qual o universo se rege. Fazê-lo era desafiar e alterar tudo. As coisas são como têm de ser. Ponto final.
A verdade é que preciso de ti. O meu pensamento e todos os meus sentidos aguardam pela tua chegada e por tudo o que trazes contigo. O teu cheiro, o teu olhar, o teu toque, o teu espírito... Tudo. Simplesmente… preciso de ti. Às vezes sinto que se um dia deixares de brilhar, eu própria não passarei de uma casca vazia e sem sentido. Porque, tal como a Lua não faz sentido sem o Sol, eu também não faço sentido sem ti.
Ando às voltas a tentar expressar por palavras aquilo que despertas em mim. Minutos desperdiçados em vão, para chegar á mesma conclusão a que chegaram tantos outros antes de mim:
É impossível explicar o amor. Explicá-lo, compreendê-lo, descrevê-lo... todas estas tarefas são impossíveis e estão completamente fora da compreensão do ser humano. Será o amor um conjunto de reacções químicas e hormonais? Não me parece. Se fosse esse o caso as coisas não eram tão difíceis e complexas, e eu podia, pura e simplesmente, seguir em frente com a maior das facilidades, e passar para o próximo candidato que me desse alguma segurança em termos reprodutivos. Porque afinal, somos animais, e anda tudo à volta do nosso ADN, do nosso cérebro e dos valores que nos foaram incutidos pela sociedade. Então não bastaria apenas seleccionar um homem fértil e despachar o assunto? Então porque continuamos a insistir no amor e na busca daquele outro ser que nos completa?
Porque é que precisamos tão desesperadamente do amor e de nos sentir amados? Queremos sempre alguém ao nosso lado, alguém que esteja simplesmente ali para nós, disposto a tornar os nossos fardos menos pesados. Provavelmente somos apenas incapazes de fazer as coisas sozinhos. Tudo se resume a uma incrivelmente grande incapacidade de vivermos e de conseguirmos existir... sozinhos.
Em Pensamentos Contraditórios de Just Joanne
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=)
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