Três segundos de uma vida
Enquanto me sento à janela, gostava de ver o sol, gostava de ir e voltar à lua, gostava de... Não sei o que faço nesta janela. Puxo pelo maço dos velhos cigarros que guardo numa gaveta. Acendo um. Vejo o fumo a circular à minha volta, à espera que me diga alguma coisa. Não sei se me dirá, não sei se este fumo desaparecerá ou se me fará algum mal. «Fumar mata» diz o maço, mas mais depressa me matará este mal que sinto cá dentro, do que este mísero cigarro que se julga matador. Não sei se passa, não sei se passará.
Sinto uma brisa na cara, vejo as pessoas a passarem nas ruas à espera que algo de bom lhes aconteça. Estes dias que vivemos são difíceis. Os políticos dizem que estamos de tanga. Deixai-os roubar! Não passam de ladrões bem vestidos que tentam saciar a sede de poder. Estes têm horrores a ficarem pobres, mas é o que eles são, uns pobres... Não pensam em quantas e quantas pessoas estão, por aí, a procurar um pedaço de pão para enganar a fome. Os pobres mais preocupantes não são esses, são os pobres de espírito. Aqueles “senhores” que discutem o futuro de uma nação, de um país. Sempre gostava de saber porque ganham eles tanto dinheiro, pois muitos não deveriam receber nem um terço daquilo que é a nossa realidade. Enfim, a lei do mais forte em todo o seu esplendor.
Esta brisa que sinto... Faz lembrar aquele doce toque que aconteceu há muito, muito tempo... Uma aventura, um toque, um som... Deixai-me viver este momento. Gosto de viver o passado, de sentir a nostalgia dos nossos (des)feitos, daquelas conquistas que fizemos ao longo da nossa história. De qualquer maneira, se não vivêssemos o passado, viveríamos nós? O presente, diz o povo... Mas eu discordo. Lembrai, ou como gosto de dizer, vivei o passado, por amor de Deus. Os erros feitos, muitos deles repetidos vezes sem conta. Ninguém aprende à primeira. Aprendemos a errar, e como eu gosto de dizer, aprendemos a saber errar. Isto porque nesta vida, parece que às vezes erramos porque queremos, em determinadas circunstâncias, em situações em que parece que gostávamos de surpreender alguém, mesmo que seja pela negativa. Mas todos estes erros são preciosos. Cada erro é uma lição, cada erro uma aula de como viver melhor. Se não vivermos o passado, de que nos valem estes pequenos erros? Será que sabíamos que eles existiram, ou iríamos ser uns homens da caverna e apenas víamos sombras à nossa frente? E as coisas boas? Será que valem a pena viver? Na maioria dos casos existem muitos mais maus momentos do que bons para serem vividos. Mas assim não se tornará a vida mais agradável? Se virmos bem, nós damos tanto valor aos bons momentos, que sendo eles raros, ainda são melhores. Um dia bem vivido, na companhia de amigos e de um dia de sol que ilumine os nossos pensamentos, as nossas ideias e principalmente, os nossos ideais.»
Sinto uma brisa na cara, vejo as pessoas a passarem nas ruas à espera que algo de bom lhes aconteça. Estes dias que vivemos são difíceis. Os políticos dizem que estamos de tanga. Deixai-os roubar! Não passam de ladrões bem vestidos que tentam saciar a sede de poder. Estes têm horrores a ficarem pobres, mas é o que eles são, uns pobres... Não pensam em quantas e quantas pessoas estão, por aí, a procurar um pedaço de pão para enganar a fome. Os pobres mais preocupantes não são esses, são os pobres de espírito. Aqueles “senhores” que discutem o futuro de uma nação, de um país. Sempre gostava de saber porque ganham eles tanto dinheiro, pois muitos não deveriam receber nem um terço daquilo que é a nossa realidade. Enfim, a lei do mais forte em todo o seu esplendor.
Esta brisa que sinto... Faz lembrar aquele doce toque que aconteceu há muito, muito tempo... Uma aventura, um toque, um som... Deixai-me viver este momento. Gosto de viver o passado, de sentir a nostalgia dos nossos (des)feitos, daquelas conquistas que fizemos ao longo da nossa história. De qualquer maneira, se não vivêssemos o passado, viveríamos nós? O presente, diz o povo... Mas eu discordo. Lembrai, ou como gosto de dizer, vivei o passado, por amor de Deus. Os erros feitos, muitos deles repetidos vezes sem conta. Ninguém aprende à primeira. Aprendemos a errar, e como eu gosto de dizer, aprendemos a saber errar. Isto porque nesta vida, parece que às vezes erramos porque queremos, em determinadas circunstâncias, em situações em que parece que gostávamos de surpreender alguém, mesmo que seja pela negativa. Mas todos estes erros são preciosos. Cada erro é uma lição, cada erro uma aula de como viver melhor. Se não vivermos o passado, de que nos valem estes pequenos erros? Será que sabíamos que eles existiram, ou iríamos ser uns homens da caverna e apenas víamos sombras à nossa frente? E as coisas boas? Será que valem a pena viver? Na maioria dos casos existem muitos mais maus momentos do que bons para serem vividos. Mas assim não se tornará a vida mais agradável? Se virmos bem, nós damos tanto valor aos bons momentos, que sendo eles raros, ainda são melhores. Um dia bem vivido, na companhia de amigos e de um dia de sol que ilumine os nossos pensamentos, as nossas ideias e principalmente, os nossos ideais.»
Alexandre MM Caetano
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