Monday, October 24, 2005

Na aula de DEF

Dor que me ultrapassas
Dor que me dominas
Sai deste corpo
Que tanto controlas.
Morrerás, para sempre
Numa noite sem dia

Abandonaste-me
Saiste, finalmente...
Entraste num poço,
Ficaste sem luz,
Deixaste de ver
Naquela noite sombria

Continuo o meu caminho
Vivo, sozinho...
Prciso de ti,
Conduz-me, sem destino...

Alexandre MM Caetano

Saturday, October 22, 2005

Prenda xD

Como estou quase a fazer anos, se alguém me quiser oferecer uma prenda, vá a este site:
De preferência queria aquele boné vermelho. Obrigado.

Monday, October 17, 2005

...

Digam-me o que se faz nesta puta de vida. Será que se espera uma morte que tarda a vir? Serei só eu ou nascemos para sofrer? Serei só eu que gosto deste sentimento maléfico de esperar algo que nunca vou ter? Não sei o que faço ainda neste mundo. Preciso que me agitem, que me façam acordar para um novo mundo que gira lá fora. Não consigo sair de um buraco que há muito me acolheu... Vejo uma luz lá em cima à qual não consigo chegar. Vejo o teu sorriso no meu olhar. Não posso, nem quero, nem preciso deste mundo. Não sei, mas faço de conta, que conheço este caminho como a palma da minha mão, mas simplesmente, nunca lá passei.
Desvio um bocado do meu sangue para um papel, engulo palavras há muito ditas, e nem sequer deviam ter saído. Cresço a aprender, aprendo enquanto cresço. Mas agora espero que o mundo me venha buscar, me tire desta cova, ou então que me tapem com terra e que eu morra para sempre, mas assim, não. Simplesmente não consigo... A morte que me dê o seu primeiro e último toque. Só me pergunto... Serei o único a desejar isto? Serei eu que não sei viver, ou será que o mundo é cruel para algumas pessoas? Não digo injusto, porque não sei julgar aquilo que fiz para me considerar injustiçado, mas que se decidam, ou morro, ou vivo, para sempre...
Já não sei o que faço aqui...

Alexandre MM Caetano

Thursday, October 13, 2005

"A pobreza racional"

Uma em cada três mulheres será, durante a sua vida, espancada, coagida a manter relações sexuais ou maltratada, em geral por um membro da família ou um conhecido. No Egipto, 94% das mulheres conseguem encontrar pelo menos uma justificação para o marido lhes bater. Catorze milhões de adolescentes, com idades entre os 15 e os 19 anos, dão à luz todos os anos. Um número que corresponde a quase uma vez e meia a população portuguesa. Não se conhece a dimensão do problema das que têm filhos ainda mais jovens. As raparigas que pertencem a grupos mais pobres têm três vezes mais hipóteses de ser mães adolescentes do que as de estratos económicos superiores. E as adolescentes têm o dobro da probabilidade de morrer de parto.

São verdadeiras imagens de terror. Inimagináveis por serem desumanas, inacreditáveis pela sua irracionalidade. Estão no relatório sobre Igualdade das Nações Unidas.

O outro lado do espelho deste mundo está na educação. O número de mulheres analfabetas é o dobro do registado entre os homens. E nas regiões mais pobres há mais raparigas que não frequentam a escola do que rapazes.

É conhecimento adquirido pela prática que a educação das mulheres tem um efeito multiplicador de desenvolvimento muito significativo. São as mulheres que acompanham em geral os filhos. Se tiverem ido à escola, sabem valorizar a sua importância orientando os filhos para a escolarização e conhecem os cuidados de saúde e alimentação que devem ter com as crianças. Em linguagem económica, contribuem para a subida do capital humano, aumentando o potencial de crescimento da economia.

Educação e mais educação, a par de iniciativas como as dos microcréditos, são as soluções conhecidas. O Nobel Amartya Sen é uma referência neste assunto.

A razão por que o mundo permite que se continue a assistir à degradação das condições de vida dos países pobres, com as mulheres em posição ainda mais grave, é inadmissível. Todos sabem que há políticas eficazes de combate à pobreza e os seus custos seriam muitíssimo inferiores aos proveitos do desenvolvimento. A diferença é que alguns perderiam as rendas que exploram com a pobreza das mulheres e da população em geral. É por esses que vamos lendo o que acontece no mundo. E vemos o horror que se vai passando em Ceuta.
Editorial

Há políticas eficazes de combate à pobreza e os seus custos seriam muitíssimo inferiores aos proveitos do desenvolvimento. A diferença é que alguns perderiam as rendas que exploram com a pobreza.


Por: Helena Garrido.
Fonte: Diário de Notícias.

Monday, October 10, 2005

Vive o passado
Espera o futuro
Sobe ao céu e volta.
A vida é um jogo
Para o qual não há mais moedas.
Luta, grita, chora, berra,
Procura o que queres,
Vê o que não sentes,
Sente o que não vês.
Trabalha...
Incansávelmente...
Um dia morrerás,
Um dia não vais cá estar
Então vive cada dia.
Compra o que puderes,
Adquire o que quiseres.
Porque um dia vais-te apagar
E ninguém se lembrará de ti,
Vais morrer, apodrecer,
Enrijecer e então
A terra comer-te-á.
Por isso, corre...

Alexandre MM Caetano

Wednesday, October 05, 2005



O mar calmo transporta o que sinto. O Sol põe-se ao fundo numa tristeza em que lágrimas caem pelo rosto, porque tu não estás aqui. Não sei onde estás, mas tentei saber... Ligo-te, sem sucesso porque não me atendes. Confesso que em parte fiquei aliviado, porque estava nervoso para ouvir a tua voz. Mas fiquei triste, porque fui trocado por alguém ou alguma coisa. Mas agora só me resta sentar, e ouvir e ver o mar a ir e a voltar, como quem não sabe o seu destino. Agora, deixa-me tentar, deixa-me ser o que tu queres que eu seja, e então respirarei como nunca o fiz.

Monday, October 03, 2005

Everything - Lifehouse

Find Me Here
Speak To Me
I want to feel you
I need to hear you
You are the light
That's leading me
To the place where I find peace again.

You are the strength, that keeps me walking.
You are the hope, that keeps me trusting.
You are the light to my soul.
You are my purpose...you're everything.

How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

You calm the storms, and you give me rest.
You hold me in your hands, you won't let me fall.
You steal my heart, and you take my breath away.
Would you take me in? Take me deeper now?

How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?
And how can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

Cause you're all I want, You're all I need
You're everything,everything
You're all I want your all I need
You're everything, everything.
You're all I want you're all I need.
You're everything, everything
You're all I want you're all I need, you're everything, everything.

And How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?
How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

Would you tell me how could it be any better than this?

Sunday, October 02, 2005

Ultrapassar...

O vento bate lá fora. Não sei aquilo que controla o que se sente cá dentro. Nem sei se é controlável. Dois dos sete são sentidos...
Onde andas maldita sorte? Quero queimar-me, quero ver o que vai além.
ARGH, LEAVE ME!!