A propósito desta data, vale a pena ler este artigo do DN:
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"Alguns jornalistas são vítimas da violência porque noticiam situações que muitos pretendem esconder, outros estão em risco quando se encontram em áreas de conflito armado." Esta declaração de Koichiro Matsuura, director-geral da UNESCO, sintetiza a situação actual do respeito pela liberdade de imprensa no mundo.
Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se comemora, o organismo das Nações Unidas salienta o papel fundamental que os media devem desempenhar na promoção "da democracia e do bom governo". Nomeadamente no incremento "da transparência e da responsabilidade na administração pública" e na luta contra "a corrupção e o abuso de poder".
No capítulo da segurança, o director-geral da UNESCO sublinha "De acordo com organizações profissionais, 2004 e o início de 2005 é o pior período da última década no que diz respeito ao número de jornalistas mortos, mais de 70 repórteres e outros profissionais dos media perderam a vida."
A China e Cuba lideram o grupo de países com mais jornalistas presos 27 chineses e 22 cubanos, segundo dados da associação Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Na Colômbia, na Rússia, no Zimbabwe, no Médio Oriente e no Magrebe aumentaram as violações ao direito à livre expressão dos jornalistas (ver gráfico ao lado).
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) afirma que em Portugal existem problemas que "continuam a condicionar o exercício livre da nossa profissão". Por isso, o SJ refere que "só com jornalistas usando plenamente os seus direitos e garantias existe jornalismo verdadeiramente livre e responsável".
Robert Ménard, secretário-geral da RSF, escreve no prefácio do relatório deste ano que a "liberdade de imprensa é um assunto demasiado sério que não deve ser apenas confiado aos jornalistas".»
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