Como já seria de prever, eu não podia deixar passar esta data em branco.
«Manhã»
Manhã, que em ti encerra
Este mar que não se altera,
Este vento na galera
Que teima em ti pousar.
Madrugada, de repente
Sou pássaro sou gente,
Tão distante e nunca ausente
E teimo em ti pousar.
Mulher, minha alvorada
Tu és o vento que tarda,
Por ti pouso o cansaço
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Meu leito é o teu regaço
Eu quero assim ficar.
Barco que torna ao porto
No teu corpo eu me aporto,
Aí fico e me recordo
E teimo em ti pousar.
Neblina, despertada
Tão leve quanto a espada,
Que se bate por tudo e nada
E teima em ti pousar.
Mulher, minha alvorada
Tu és o vento que tarda,
Por ti pouso o cansaço
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Meu leito é o teu regaço
Eu quero assim ficar.
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Meu leito é o teu regaço
Eu quero assim ficar.
Música & Letra - Pedro Abrunhosa
Voz - Carlos do Carmo
2 comments:
uma das minhas músicas preferidas do abrunhosa, juntamente com o «será», que curiosamente é a música q antecede esta no album tempo (ou será silêncio? nunca me lembro). Há muito que n me lembrava desta música. Já agora, se me permites, dedico-ta a ti, já que é tudo o q tenho tentado te dizer nestes últimos dias. ;)
nc falhas tu ;)
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