Tuesday, February 15, 2005

«Can you feel it?»


Marcus Gebin (Olhares)


Há imagens que realmente dizem tudo...

12 comments:

Susana Nunes said...

Não se deixem ficar apenas na perspectiva sexual sff... É muito mais do que isso... :)

Alexandre Caetano said...

Naaahh... Fico-me pela sexual. Não és tu pois não? lol

Susana Nunes said...

=S No comments... (público difícil... lol Nem avisando previamente lá chegam...)

Alexandre Carvalho said...

Lololol
sem querer (por enqto) ir á parte sexual da coisa, a primmeira palavra q me vem á cabeça é Liberdade. Uma pessoa q vai em direcção algo sem nada que lhe prenda. O facto de estar nua, para mim, funciona como metáfora de como nos prendemos ás coisas (matariais ou imateriais) que no fundo nos são desnecessárias para aquilo que no fundo é importante, que somos nós. Ela n tem roupas, n tem nada q a prenda. Tem se a ela própria, no fundo, o mais importante... foi a visão q eu tive.

Bob Dylan - Like A Rolling Stone

ONCE UPON A TIME YOU DRESSED SO FINE
You threw the bums a dime in your prime, didn’t you?
People’d call, say, beware doll, you’re bound to fall
You thought they were all kiddin’ you
You used to laugh about
Everybody that was hangin’ out
Now you don’t talk so loud
Now you don’t seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.

How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You’ve gone to the finest school all right, miss lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you’re gonna have to get used to it
You said you’d never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He’s not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all come down and did tricks for you
You never understood that it ain’t no good
You shouldn’t let other people get your kicks for you
You used to RIDE ON the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a siamese cat
Ain’t it hard when you discover that
He really wasn’t where it’s at
After he took from you everything he could steal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Princess on the steeple and all the pretty people
They’re drinkin’, thinkin’ that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you’d better lift your diamond ring, you’d better pawn it babe
You used to be so amused
At napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can’t refuse
WHEN YOU GOT NOTHING, YOU GOT NOTHING TO LOSE
You’re invisible now, you got no secrets to conceal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?



Pareceu-me apropriado.... :P

R. said...

bem, na primeira vista so me sobressaiu o teor sexual da imagem... ao ler os comentarios decidi fazer uma análise mais acentuada... pelo k o cariz sexual se acentuou!!! ora ela ta nua no banco de trás, os vidros tao embaciados, é d noite... onde éstará a outra pessoa...? ah ya, ta de joelhos... mesmo...! grande imagem mas nao sei o k tu viste la para alem dakilo k é... =P

Susana Nunes said...

Lol... Já notaram como é mais difícil para os homens libertarem-se do "teor sexual" das coisas? É que nem avisando previamente fui bem sucedida... =P Acho que, apesar de tudo, devo um esclarecimento (embora breve) aos mais necessitados... lol Se se libertarem do teor sexual da imagem, conseguirão ver que a expressão corporal da mulher pode transmitir muita coisa. E o que realmente se sobressai é a LIBERDADE. Presumo que tenham consciência de, ainda hoje em dia, as mulheres são muito mais condicionadas do que os homens, a qualquer nível (social, político, económico...). Logo, o facto de ela estar nua, recostada no banco, com os braços estendidos (poderia mesmo fazer uma comparação com a estátua da liberdade), dentro de um carro e em plena luz do dia (e não de noite, como parece alguém pensar, a fotografia é que é a preto e branco) transmite a sensação de que ela está a experenciar a liberdade máxima, na sua total plenitude. Se lá está um homem de joelhos escondido ou não, isso já é outra coisa.

R. said...

muito sinceramente nao me convences... se for a uma revista porno ou assim devo poder la encontrar alguma mulher nua numa posição que sugira algo parecido... eu sei k naao tem muito a ver mas... pa ilustrar a liberdade ha imgs melhores... e nao é por ser homem. =P

Susana Nunes said...

Estou a falar da libertação das mulheres, não da liberdade no geral... Poderia restringir ainda mais, se falasse só da libertação sexual das mulheres. E isso também tem ainda muito que se lhe diga.
Mas isto é apenas uma interpretação. Ninguém é obrigado a ver as coisas da mesma maneira que eu. Afinal, ainda estamos numa democracia. O que eu queria mesmo é que conseguissem ver para além do teor sexual puramente físico.
Falas das revistas porno. Mas isso também pode ser muito questionável. Pessoalmente, só muito apreciadora da arte do nú, e acho que existe pornografia que é arte. A revista Playboy no Brasil, por exemplo, é bastante bem conceituada. Se as desfolhares é óbvio que podes ficar "entusiasmado", mas também chegas facilmente à conclusão, de que mais do que fotografias de mulheres nuas, as fotografias são de grande qualidade e muito bem trabalhadas, conseguindo seduzir, mesmo sem mostrar tudo crua e friamente e sem explorar tudo ao mais íntimo pormenor.

R. said...

ok tens razao. mas a img nao permite isso tudo, tens k admitir. e as revistas foram apenas ue so um exemplo, nao tenh por habito ver.

Susana Nunes said...

A imagem permite tudo e mais alguma coisa... lol Poderia imaginar que a mulher tinha sido raptada e violada, poderia imaginar que essa mulher tinha uma casa e uma família estáveis, mas que de vez se tinha perdido e dado uma "escapadela" com um desconhcido que a seduziu, poderia pensar que a mulher era uma freira que fugiu do convento para poder saborear uma vez na vida os prazeres da carne, poderia imaginar que quem está hipoteticamente de joelhos não é um homem, mas outra mulher, poderia imaginar que a mulher está morta, poderia imaginar que... Percebes onde quero chegar? O limite é onde a tua imaginação te permitir chegar. E em qualquer uma das situações possíveis poderia significar uma infinidade de coisas.

R. said...

exacto... mas tava a falar do obvio e nao especulei. ja agr, keres o numero dos estudios de hollywood? exa cabeciha bem expremida... hmm hmm =P

Alexandre Carvalho said...

bem.. isto vai aqui uma açorda...
Fico contente de a sue ter visto +- o mm q eu. E n, n me estou a sentir amaricado por isso. Agr, eu interpreto a imagem no concito lato de liberdade. Falaste da libertação das mulheres, seja ela social económica e política (se bem q eu acho q, dado os desenvolvimentos da discussão, é quase escandaloso n teres referido a descriminação até sexual q as mulheres sofrem, seja do ponto de vista social ou individual - n, n estou a falar sobre a dificuldade de emprego ou o raio), mas eu qdo vejo a foto, eu n penso numa mulher, penso unicamente num SER HUMANO. Reafirmo, n me sinto de forma alguma amaricado. E é na Liberdade do ser humano perante o modo de vida em q a sociedade nos arrasta e suga... Mas, tentei ler e ver a foto, e percebi por completo a tua visão (tou-me a dirigir á Sue:P), se bem q a minha visão é um pouco mais utópica e abstracta... Sempre foi assim, n é?

Noutra altura, q n agr, poderei-me debruçar sobre o tema sexual nesta imagem.