Realizador
Argumento
Actores principais
Produtores
EUA, 2000, Cores, 102 min.
Adaptado do livro de Hubert Selby Jr., Darren Aronofsky fez um filme que é um verdadeiro pesadelo sobre o mundo das drogas, uma fábula sobre a dependência que envolve duas formas distintas, tanto o aspecto mais evidente das drogas ilegais quanto o lado dos medicamentos e da própria televisão, onde cada um se consome à sua maneira.
Ellen Burstyn (nomeada para os Óscares) vive o papel de Sara Goldfarb, uma senhora cujo filho é viciado em heroína e que regularmente rouba a televisão da casa para se conseguir sustentar. Um dia, Sara recebe um convite para participar da gravação de seu programa de TV favorito e, convencida de que para isso precisa emagrecer, passa a consumir uma grande quantidade de anfetaminas.
Aronofsky mostra a degeneração progressiva de Sara através de uma câmara subjectiva e cheia de justaposições, incluindo variações no ritmo do filme, conforme o efeito de cada droga (seja pelas alucinações de Sara ou pelas reacções hipnóticas dos amigos do seu filho).
À maneira de «Transpoiting», ainda que com um estilo mais bizarro e soturno (lembra um pouco David Lynch), o filme não coloca a dependência como algo glorioso, mas, como disse o próprio director, como uma característica essencial no ser humano. Algumas sequências reúnem as personagens em telas múltiplas, indicando que, apesar de terem causas diferentes, eles estão unidos por um destino comum.
À maneira de «Transpoiting», ainda que com um estilo mais bizarro e soturno (lembra um pouco David Lynch), o filme não coloca a dependência como algo glorioso, mas, como disse o próprio director, como uma característica essencial no ser humano. Algumas sequências reúnem as personagens em telas múltiplas, indicando que, apesar de terem causas diferentes, eles estão unidos por um destino comum.
1 comment:
Tenho este filme deste a Pascoa, e ainda não o vi, a pachorra não abunda nesta altura.
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