Wednesday, January 12, 2005

Conclusão...

O que disse há dias pode vir bem a acontecer. As chatices continuam, as coisas não se endireitam. Em quem julgava poder confiar, com quem pensava poder vir a ter uma conversa decente, não dá. Pensei que fosse uma época apenas temporária, mas afinal não é. Pensei que os problemas, com esta idade, com uma simples conversa se resolviam, mas afinal não é bem assim. Sonhos demoronoram-se, objectivos falham... Sinto-me incapaz de continuar a fazer uma vida totalmente descontraida e normal nesta cidade. Ou pelo menos com estes amigos. Preciso de uma mudança, e das grandes. Já disse isto e voltarei a repeti-lo. Para o ano, se o Estado sempre encurtar os cursos para 3 anos, vou para a Universidade da Beira Interior tirar Engenharia Aeronautica. Talvez seja a única forma de arranjar novos amigos, de crescer a nível de ser humano. Se realmente fizer isto, irei matar-me de estudar, para conseguir uma bolsa para ir para os Estados Unidos mais propriamente para o MIT tirar um mestrado. Depois a longo prazo, entrar numa equipa de Formula 1, apesar de me satisfazer com uma marca, fazer os desenhos dos carros, que iriam circular.
Neste momento só tenho de pedir desculpas a uma pessoa, que sei que irei abandonar, e que isso me irá custar muito. Falo da Patrícia, rapariga que muitas das vezes me fez rir quando estava mais em baixo. Nunca poderei fazer aquilo que ela fez por mim, houve/há/haverão (espero eu) muitas chatices, mas conseguiram-se resolver a maioria. Belos momentos que passei com ela. Mas pronto, para terem a noção, é a unica pessoa que tenho aquele medo de perder a sua amizade. O resto de "amigos/as" que tenho, vivo com eles uma sensação de hipócrisia. Olhamo-nos de lado, desconfiamos de todos. E há lá uma pessoa então que me irrita profundamente. Não direi nomes, mas caso ela venha ler, fácilmente verá quem é. Digamos que me pregou duas partidas que nunca aceitarei as suas desculpas. Duas raparigas de quem gostei, que ela praticamente arruinou a minha amizade com elas. Ela como tem namorado, e até fez o favor de regressar para ele ao fim de algum tempo, não percebe a dor que me seguiu durante tanto tempo. O pior de tudo é que nem os vejo como namorados, mas sim como amigos coloridos tendo em vista a falta de amor que ambos demonstram ter um pelo outro. Agora prepara-se para fazer uma terceira vez, mas como se afastou de mim, não irá perceber o que se irá passar.
Mas resumindo, estou no fundo de um poço em que entra uma luz muito diminuta e não sei se amanhã poderei aparecer ao cimo da terra para contar o que se passou ou se irá passar.
Alexandre Caetano

4 comments:

Susana Nunes said...

Sabes que eu até concordo com esta tua ideia? Estou cansada de te ver "ir na onda" e deixares de fazer aquilo que REALMENTE queres... Se o fizeres, tens todo o meu apoio.

Alexandre Caetano said...

Obrigado, mas o pior não são de todo as minhas ideias, são mais as ideias dos meus pais.

Susana Nunes said...

Eu sei que não é fácil sentirmos que não estamos a corresponder às espectativas dos nossos pais. Afinal, foram eles que mais contribuiram para a pessoa que somos hoje. Mas quando falamos do futuro, tens de ver de que, sem dúvida alguma, estamos a falar do TEU futuro. Daquilo que vais passar o resto da tua vida a fazer. É claro que falar é fácil, já que estamos sempre dependentes deles (nem que seja só a nível financeiro). Mas também não custa nada teres uma conversa com eles e mostrar-lhes os teus pontos de vista. Se conseguires fazer com que eles percebam que as tuas decisões são conscientes e que são elas que te farão ser realmente feliz, então não vejo o porquê de eles não o aceitarem. Lembro-me da primeira vez que disse ao meu pai que queria ir para psicologia (ao tempo que já não foi)... lol... Acho que andou semanas fixado nisso (apesar de não mo ter dito)... Até que um dia se apercebeu de que era realmente aquilo que eu queria e me disse que me apoiava. Depois até acabei por mudar de ideias, mas só o facto de ele me ter dito aquilo me tirou um grande peso de cima dos ombros. Tudo isto para dizer que é muito bom saber que temos do nosso lado as pessoas que são importantes para nós, mas que não nos podemos guiar só por isso.

Anonymous said...

Entristece-me tudo o k disseste. Permite-me tb dizer k, na minha opinião, tás a tomar essas decisões com a cabeça kente demais pa teres noção do k keres mm po teu futuro. Pensa nisso com calma e s axares k é isso k keres pa ti terás tdo o meu apoio.