Friday, November 05, 2004

Nova...

Sei quem tu és
E tu também.
És linda da cabeça aos pés,
Vieste do além...

Não te conheço,
Mas queria conhecer.
Se calhar é o que mereço,
Até eu morrer...

Uma nova vida começa
Com uma nova paixão...
Eu adoro esta peça
Do fundo do meu coração.

Mas quero-te conhecer
E ficar contigo para sempre
Nem que seja num amanhecer,
Mas eu sou um crente...

Alexandre MM Caetano

4 comments:

Susana Nunes said...

Gostei mais deste do que do último... ;)

Alexandre Caetano said...

Porquê?

Susana Nunes said...

Não sei ao certo... Acho que tem a ver com a "sonoridade"... Como te já disse, não sou muito de rimas, e o outro, parecia-me artificial demais nesse sentido. Neste a sonoridade parece-me mais natural.

Alexandre Carvalho said...

bem há uns dias estava eu a ler um blog duma amiga minha e lá estavam excertos de musicas de jorge palma e ornatos violeta. Associei depois isso a um poema q eu escrevi há uns 2 anos e, ao relembrar-me dele, lembrei-me imediatamente de ti, alexandre (caetano). Portanto, este, é pra ti (e n é nada abixanado!): ;)

«As conversas involuntárias
E a química instantânea
A reacção da combustão
E o fogo sem lenha
Por onde arder não pára
Esta doença sem cara
Aos olhos de quem tudo é doente
Onde a vida nunca foi decente
E todos dizem que essa pessoa
Não merece a minha atenção
Mas o que mais magoa
É eles não saberem a razão
Por que tudo é efémero
Mesmo que seja levado a sério…
Os olhares cruzados
As mensagens (implicitamente) expressadas
Fazem me crer que não sabes o que fazes
Estás perdida em tudo e perdes-te no nada
Não te encontras com o teu próprio coração
Mas recusas quem te estende a mão
Estás parada e no entanto te afundas
Levas contigo a minha paixão
É-me impossível ser mais profundo
E que culpa tenho eu de amar a pessoa
Que me magoa?
As dores do pensar
E as lágrimas por chorar
Será que o coração bate à toa?
Se nascemos sem nada e nada é de borla
Uma réstia de esperança nascendo da aurora
Os sentimentos oprimidos são libertados agora
Mas o medo de nos mostrarmos ao mundo
Não deixa resolver este assunto até à raiz mais profunda
E toda esta barafunda
Faz de nós mais confusos
Mas que culpa tenho eu de amar a pessoa
Que me magoa?»

Acho q dá para perceber o pq de me ter lembrado de ti. Como diria o outro: «You are not alone».