Tuesday, September 21, 2004

Pois...

Agora gostava de te ler a mente
Ouvi dizer coisas que me puseram fora de mim, porquê?...
Agora sento-me aqui a pensar em ti, enquanto tu pensas nele.
Pergunto-me quem será ele, conheço ou não? Talvez... desde que não seja alguém de quem é meu amigo.
Tu ficaste assim, triste, porque te abandonei, mas a culpa não é minha é apenas de quem te ama.
Amar-te-ei? Quando? Agora ou para sempre? Já amei, já te odiei, mas quando te vejo, vejo alguém.
Por seres alguém não te julgues superior a outros, há muitos superiores a ti.
Julgo eu que não vou ficar assim abandonado, mas quem sabe?
Aqui este meu monólogo acabo, porque ninguém me ouve, tu podes ouvir, mas simplesmente não queres.
Alexandre MM Caetano

3 comments:

Susana Nunes said...

Hm... Agora fiquei intrigada... Gostava de saber quem é o "tu" deste monólogo... Sei que, às vezes, não é preciso haver um alguém físico para termos alguns sentimentos que não consequimos compreender... E que esses podem ser tão fortes como todos os outros... Mas as tuas palavras fazem-me pensar se será apenas isso...

Alexandre Caetano said...

Não necessáriamente!... Tantas adversidades que a vida trás... 'Té podia nem tar a falar de uma pessoa. Mistério fica no ar...

Susana Nunes said...

Hm... Se tu o dizes eu não questiono mais... Os mistérios não duram eternamente...