Estudante ferido em confrontos com a polícia
Alunos da Universidade de Coimbra tentam invadir reunião do Senado
Um grupo de alunos da Universidade de Coimbra tentou entrar na sala onde decorria a reunião do Senado, mas foi travado pela PSP. Pelo menos um estudante da Universidade de Coimbra ficou ferido.
Às 15h40, cerca de duas centenas de estudantes fizeram uma investida para forçar a entrada no edifício central do Pólo II da universidade, no Pinhal de Marrocos, mas foram impedidos de avançar pelo forte contingente policial que se encontra no local.De acordo com relatos de alguns manifestantes, as forças da ordem terão usado gás pimenta para dispersar os alunos, tendo-se gerado confrontos entre universitários e agentes policiais.Entretanto, às 16h50, uma força do Corpo de Intervenção (CI) da PSP chegou ao local e os agentes, guarnecidos com equipamentos anti-motim, formaram uma barreira contra a qual os estudantes tentaram romper, entre os quais o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Miguel Duarte.A reunião extraordinária de hoje do Senado foi convocada pelo reitor, Seabra Santos, para analisar a interrupção da abertura solene das aulas, na Sala dos Capelos, na semana passada, por um grupo de estudantes em representação do Conselho de Repúblicas.Posteriormente, os senadores foram informados de que a ordem de trabalhos incluía um ponto relativo à fixação das propinas, o que foi interpretado por alguns alunos, na Assembleia Magna da madrugada de hoje, "como uma retaliação" pelos acontecimentos do dia 13, na Sala dos Capelos.A Assembleia Magna aprovou como acção de protesto, contra a actual política para o ensino superior e demarcando-se do papel de Seabra Santos face às medidas do Governo para o sector.
"Agimos com contenção"PSP diz que a sua actuação em Coimbra foi adequada às circunstâncias
A Polícia de Segurança Pública diz ter actuado com "proporção e contenção" nos incidentes de ontem com os estudantes, em Coimbra. Um jovem foi detido e vai ser ouvido, hoje, em tribunal, por agressão a um agente da polícia.
O comando da polícia de Coimbra, num comunicado de 11 pontos, dá hoje a versão dos acontecimentos de ontem. "A PSP, tendo em conta os incidentes de 19 de Outubro, decidiu prevenir e garantir a ordem e tranquilidade pública", pode ler-se no comunicado.Às 13h30, cerca de 350 estudantes, números das autoridades, concentraram-se junto do local onde o Senado ia reunir. A PSP afirma que "à entrada dos elementos do Senado, os alunos reagiram com apupos e insultos".Perto das 15h30, os estudantes começaram, de acordo com palavras do comando de polícia, "a movimentar-se de forma hostil e a pontapear alguns agentes. Na resposta, os polícias usaram um spray defensivo para evitar o uso de força física. Os manifestantes atingidos com o spray foram assistidos por uma ambulância do INEM".A PSP justificou a chegada do corpo de intervenção com "a continuação da pressão dos estudantes". Segundo com o comando de Coimbra, a polícia especial formou entretanto um cordão policial "a fim de isolar a área e repor o gradeamento". Na explicação da PSP o estudante só é detido por ter "pontapeado um dos polícias".No final da reunião do Senado, foi criado um corredor de segurança para proteger os elementos que tinham estado reunidos. No entanto, "alguns deles foram atingidos com ovos e água pelos manifestantes", segundo a PSP.No final do comunicado, a polícia diz ter usado a força proporcional aos acontecimentos em questão, de forma a reduzir o impacto da intervenção.O estudante detido tem 18 anos e será hoje ouvido em tribunal às duas da tarde. A sessão esteve marcada para hoje de manhã, mas foi adiada. O aluno passou a noite na esquadra.
Vigília em Coimbra retomada
Estudantes solidários com colega detido
Dezenas de estudantes planeam retomar hoje a vigília de solidariedade junto à esquadra da PSP de Coimbra. Querem que seja libertado o colega detido durante uma manifestação contra as propinas. O jovem vai ser ouvido hoje em tribunal por agressão a agentes da PSP, nos confrontos de ontem.
Os estudantes de Coimbra suspenderam pouco depois das 4h00 de hoje a vigília de solidariedade para com o colega detido na esquadra da PSP, decidindo retomá-la cerca das 9h30, para o acompanhar ao tribunal.Desde a 1h00 de hoje, duas a três centenas de estudantes mantinham-se junto à esquadra da PSP pedindo a libertação do colega João e manifestando a solidariedade da academia coimbrã.João, um "caloiro" do curso de jornalismo, que há quinze dias se encontra em Coimbra, foi quarta-feira à tarde detido sob a acusação de agressão a agente da autoridade durante uma manifestação contra a decisão do Senado da Universidade de fixar o montante das propinas.Cerca das 4h00, o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Miguel Duarte, dirigiu-se aos estudantes concentrados para propor a suspensão do protesto, convidando-os a descansar para retomar logo de manhã o acompanhamento solidário do detido.A vigília dos estudantes, junto à esquadra da PSP decorreu sem incidentes. No entanto, no edifício da esquadra e comando distrital da PSP era visível um considerável dispositivo de agentes, e as entradas encontravam-se protegidas por barreiras metálicas.O dia de hoje será mais uma jornada de luta dos estudantes de Coimbra e para as 22h00 está marcado um plenário de alunos da universidade para analisar o momento de crise e definir novas estratégias. Para a quarta-feira da próxima semana está agendada uma nova Assembleia Magna da academia, que faz parte do processo de mobilização que culminará, nesta fase, na manifestação nacional marcada para 4 de Novembro em Lisboa.Outras iniciativas serão entretanto desenvolvidas pela AAC. No entanto, a tradicional serenata que costuma abrir a semana do caloiro foi cancelada por volta das 0h00, por "não haver condições para se realizar, por se encontrar um colega preso", disse Miguel Duarte.Termo de identidade e residência
Estudante detido em Coimbra vai aguardar julgamento em liberdadeO aluno da Universidade de Coimbra detido quarta-feira na sequência de confrontos com a PSP vai aguardar o julgamento em liberdade, anunciou hoje o dirigente estudantil Miguel Duarte.
O estudante, "caloiro" da licenciatura de Jornalismo, que está em Coimbra há apenas algumas semanas, foi ouvido durante duas horas no Tribunal de Instrução Criminal (TIC), tendo saído em liberdade cerca das 16h00. Como medida de coacção, o TIC fixou o termo de identidade e residência ao jovem universitário, acusado de ter agredido um polícia. O estudante deve comparecer na PSP local de 15 em 15 dias, até à realização do julgamento.O advogado do arguido, Miguel Ângelo Melo, explicou que recai sobre o estudante, "detido em flagrante", a acusação pelo crime de resistência e coacção a funcionário, punível com pena de prisão até cinco anos, segundo o artigo 347 do Código Penal.Entre as 14h00 e as 16h00, à porta do TIC, concentraram-se pelo menos 200 estudantes da UC solidários com o colega que estava a ser interrogado. "Libertem o João", "João amigo, a academia está contigo" e "Repressão policial outra vez em Portugal" foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas.
Não poderia deixar passar os últimos acontecimentos no mundo académico conimbricense em branco. Tudo o que se tem passado tem sido alvo de inúmeras discussões e de debates inconclusivos. Toda a gente tem o seu ponto de vista, do qual não pretende renunciar. É óbvio que não será aqui que chegaremos a alguma conclusão, nem que modificaremos alguma coisa, mas acho que será um bom tema de discussão, já que as perspectivas existentes são todas muito subjectivas.
Na minha opinião, há que ir por partes. Primeiro: a questão das propinas. Sempre fui contra o pagamento de propinas... não é suposto o ensino ser público e acessível a todos? Não é isso que diz a nossa Constituição? Aliás, por que razão pagamos impostos? Não é para o Estado nos dar aquilo a que temos direito? E não é a educação um direito fundamental a qualquer ser humano, sobretudo, num país "civilizado" como o nosso? Mas, pondo esse assunto de lado por um momento, considerando que pagar propinas nem é algo que seja tão errado assim, mas um investimento no nosso futuro. Com que fundamento é que aumentam as propinas, chegando ao limite permitido por lei, se as Escolas Superiores e as Faculdades não melhoram de condições (aliás, é fácil constatar que pioram de ano para ano...), nem o ensino sobe a nível de qualidade? Onde é gasto o dinheiro que investimos?? Se a questão anterior já me parecia muito pouco correcta, então esta é realmente incompreensível.
Segundo: a contestação feita pelos estudantes. Às vezes questiono-me se as coisas têm sido feitas da maneira mais correcta. Sobretudo, quando assistimos a cenas violentas como as destes dias. É óbvio que também não tenho nenhuma solução, mas talvez uma melhor organização ajudasse. Há muita gente que aproveita momentos destes não para mostrar a sua posição contestatária e para defender os direitos de um determinado grupo, mas para poder soltar e expressar a sua revolta individual. Não acredito que a grande maioria dos estudantes que se manifestaram tenham "partido para a pancada", sem mais nem menos. O que me parece é que por causa de uns, pagam outros.
Relativamente ainda a este assunto, não entendo também o porquê de se cancelar a serenata ou, como aconteceu o ano passado, pensar-se em cancelar a Queima das Fitas. Eu sei que para nós, estudantes, tem um grande significado. Mas que valor tem isso para os órgãos do poder? Não me parece que eles percam alguma coisa, deve até ser menos uma preocupação. Para mim, é comparável ao pagamento de promessas a nível religioso (que analogia... lol). Pode ser para nós, por exemplo, um grande sacríficio ir a Fátima a pé e isso ter um grande valor, mas de que adianta? Não acredito que grande coisa... Mas é aquela coisa: há sempre quem acredite.
12 comments:
Epah... 1º O estudante não tem nada que reclamar com o pagamento de propinas. Só sou a favor destas porque é um dia a menos sem aulas.
2º Os estudantes não tem nada que se manifestarem contra estas. Querem estudar pagam-nas, não querem pagar, não estudam!
3º Os policias. Esta juventude anda cada vez mais imprevisivel. Sou a favor de se passar logo à acção, cada vez mais cedo, que é para tirar a coragem àqueles que julgam poder fazer alguma coisa para alterar o que aí vem.
1º - A Constituição da República Portuguesa diz-nos assim:
«O Ensino deve ser público, gratuito e de qualidade».. Need i say more?
2º - O Sr. Sócrates (não é o grego q jogou no Panathinaikos á uns séculos atrás, não...) veio na altura do governo guterrista a um canal da televisão (RTP) dizer q se os estudantes n pagassem as propinas n haveria dinheiro para pagar os salários aos professores catedráticos. Sendo esta uma prova inequívoca de que os fundos provenientes das propinas n estão a ser utilizados para a melhoria das condições materiais nas escolas, e q mal servem para cobrir os recursos humanos, tenho a tentação de levar a discussão para outro ponto: Será o sr José Sócrates, actual Secretário-Geral do PS, e no governo de António Guterres ministro (de qq coisa q tivesse a ver com o ensino superior e das suas finanças, n me lembro da designação exacta desculpem) a pessoa mais indicada para levar a contestação da rua e do povo estudantil (na sua essencia, mas tb familias e corpos docentes) para a Assembleia da República? Parece-me que não...
3º e último ponto - O Excelentíssimo Reitor Da Universidade de Coimbra sempre «apoiou» a luta estudantil, com particular ênfase na questão das propinas, onde inclusivé o ano lectivo passado chegou a afirmar que não deixaria q a proprina máxima fosse aprovada, com talvez excepção de um ou dois cursos no máximo. Como todos sabem, o q se passou na passada 4ª feira, dia 20 de outubro, deve-se á revolta dos estudantes dado que a proprina máxima seria aprovada na maioria de todas as faculdades da Universidade de Coimbra...
Por tudo isto, e por muito mais, eu digo: Vale a pena estar atento, e n esquecermos certos «pormenores»...
P.S.: Susana, com q então a contestação não é a mais correcta? Claro q é um ponto discutível, mas se queres-te esclarecer, n faria mal nenhum a ninguém, pelo contrário, participares nas Asembleias Magnas. Eu sei q tens q vir para casa e tudo isso, mas como sabes a AM é o orgão máximo da Associação Académica de Coimbra, associação essa a q fazes parte a partir do momento em q te matriculas na Universidade de Coimbra, e em q todos os pontos considerados relevantes para a vida académica, incluindo obviamente a luta estudantil. A frequencia da palhaçada q muitas vezes ocorre lá e o facto de ás vezes n se conseguir chegar ás melhores respostas para os nossos problemas deve-se á falta de comparência da malta, pois a participação e a intervênção na Magna é uma excelente forma de começarmos a traçar um rumo diferente, n necessariamente o mais justo mas mais democrático pelo menos, para o nosso futuro enquanto estudantes universitários, membros integrantes da Associação Académica de Coimbra!!!
Eu bem disse que este iria ser um assunto polémico...
1º Alexandre Caetano: passaste-te ou quê? Sabes quantas pessoas não têm a sorte de terem uns pais como os teus que podem pagar propinas e que para poderem estudar têm de trabalhar? Sabes quantas pesssoas "são obrigadas" a desistir dos seus estudos por realmente não terem como os pagarem? Que mal têm para sobreviver? Que, consecutivamente, não têm como, um dia, poderem vir a ter um trabalho melhor, por não poderem ter as habilitações que são precisas? Sabes o que diz a nossa Constituiçao? Talvez ires relê-la te iluminasse um pouco as ideias em relação a este assunto, porque bem precisas.
2º Alexandre Carvalho: "Susana, com q então a contestação não é a mais correcta?"? Quando é que eu disse isto ou algo semelhante? Não me recordo de o ter feito, até porque não é aquilo em que acredito, sabes bem.Para além disso: "mas se queres-te esclarecer, n faria mal nenhum a ninguém, pelo contrário, participares nas Asembleias Magnas. Eu sei q tens q vir para casa e tudo isso, mas como sabes a AM é o orgão máximo da Associação Académica de Coimbra, associação essa a q fazes parte a partir do momento em q te matriculas na Universidade de Coimbra"? Deves saber que a Escola Superior de Educação de Coimbra faz parte do Politécnico e não da Universidade. Como tal, apesar da nossa luta ser semelhante, temos caminhos diferentes, que poderão, ou não, ir dar ao mesmo. Nós temos a nossa própria associação de estudantes, as nossas próprias RG's e manifestações. Ainda o ano passado fui para a Guarda e para Lisboa com o Politécnico para manifestações nacionais. Os meus ideais não são só na teoria.
se me esqueci de dizer a forma, peço desculpa pq realmente pode levar em erro quem está a ler, mas eu percebi e escrevi no mesmo sentido q querias dar ao teu texto. se bem q ao dizer «achas q a «contestação n é a mais correcta» posso estar a referir-me ao modo como ela é feita, mas também entendo q pode ser interpretado de uma maneira bem diferente e aí agredeço a tua atenção, tal como a sugeri no final do texto. ;) quanto ao politécnico e terem as vossas próprias AE's, tens toda a razão, mas n era da luta q foi aprovada em magna q falavas? e alguém te impede de dares o teu contributo na participação dessas mesmas assembleias? quanto á participação, acho sinceramente q n, agr qto á intervenção, cenas de lutas conjuntas e isso, é já um tema completamente diferente... eu sei q sou caloiro e ás x posso n tar por dentro de muita cena q possa estar rodeada por organismos da AAC mas n me parece q a tua participação na magna seja vista como prejudicial em certos temas como a luta estudantil, bem pelo contrário, a minha opinião é q ela serviria para enriquecer o debate e por isso, seria bastante benéfica.
Quanto ao sr Alexandre Caetano, ou sr tá doido ou q? Você n deve estar a ter em conta o sacrificio q milhares de pessoas fizeram para que o sr vivesse em liberdade em democracia, gente q lutou contra um regime opressor e q muitos n acreditariam q se mudasse, n ao fim de quase 50 anos... se o sr qdo é atacado n responde eu admiro a postura á pseudo-Indira Ghandhi, mas esse discurso fascizóide só me faz rir e ficar enervado, pq tanto me irrita q as pessoas pensem assim como só faz uma figura ridícula de si... é melhor rever essas opiniões, corre o sério risco de se tornar uma pessoa muito muito confusa por dentro... tenho dito.
É claro que poderia participar nessas assembleias... Mas tens de ver que, para mim, essa é uma realidade, uma "luta" mais distante. Era o mesmo que te dizer que poderias ir ás RG's do Politécnico, que a tua contribuição poderia ser proveitosa. Todos nós, como não temos capacidade, nem tempo, para fazer tudo o que desejariamos, temos de estabelecer prioridades. É óbvio que as minhas se centram mais no Politécnico do que na Universidade, apesar de acreditar na equivalência entre ambos. Mas também me parece, que, quando se conseguem vitórias, sejam elas num ou noutro, essas vão ser benéficas para os dois: é o Ensino Superior que sai beneficiado.
Não estou nada doido! Além disso, o estado dá bolsas de quase 100% das propinas a pagar para quem não tem meios financeiros. Não percebo o porquê de tanta discussão por assuntos tão simples de sere resolvidos. Achas mesmo que o estado tem dinheiro para manter universidades só através de impostos? Não meus amigos. Só faltava quererem tudo à borla. Além disso, a escolaridade minima origatória é até ao 9º ano, e mesmo que alarguem até ao 12º como está previsto, os danos não serão muito graves, isto em termos financeiros. Se por acaso o Estado deseja-se um investimento a nível de estudo, acho que já teria cortado em gastos totalmente superfluos, e investido na redução das propinas. A minha faculdade (ISEG) paga a propina máxima (880€) e eu não me arrependerei, pelo menos assim o penso, de pagar cada cêntimo.
E agora pergunto:
Estamos em crise?
O Estado tem dinheiro?
Se há crise é a nível financeiro?
Existe falhas na aplicação do dinheiro que advém dos impostos?
Será que o Sr. Lopes está a fazer um bom trabalho?
Simplesmente a estas perguntas respondo não.
Bolsas??? 100%??? Desculpa lá, mas isso só se for aí em Lisboa. Em Coimbra para se ter a bolsa mínima é preciso muito, quanto mais a máxima. E que eu saiba, quando está estipulado o Ensino deve ser público, gratuito e de qualidade, achas que alguém que acaba 0 12º ano está preparado para entrar no mercado de trabalho? Achas que o Ensino de que se fala na Constituição acaba por aí? Achas que o Ensino Superior já é só para quem pode? Não será elitista demais essa concepção?
Agora pergunto:
NÃO estamos em crise?
NÃO há crise a nível financeiro?
NÃO existem falhas na aplicação do dinheiro que advém dos impostos?
Como podes dizer isto?? Em que mundo vives tu? Não é no mesmo em que eu vivo de certeza.
SIm, Quase 100%. Pelo menos aqui em Lisboa, nos casos de maior gravidade essas pessoas pagam a propina minima, e tem uma bolsa que cobre quase a propina toda.
No entanto, quanto às minhas respostas negativas, apenas digo assim: Portugal gasta no que não deve, investe no que não deve investir. Agora com a União Europeia com 25 países, Portugal devia, desde o inicio, investir nesses países. Estamos à espera do que? Que venham os grandes países Europeus dominar esses países? Andamos nós a investir os EUA e no Brasil, países que já demonstrámos que não nos podem dar nada. Verdade que era eticamente incorrecto estarmos a aproveitarmos dos pequenos países, mas como é que os EUA conseguiram a riqueza? Pois é, há que ter olho para o negócio. Agora o Sr. Lopes é como uma tartaruga em cima de um poste, não sabe como subiu lá para cima, não pode fazer nada, e precisa de ajuda que a tirem de lá.
Simplesmente n percebo como é q podes ser tão simplista na forma como lidas com as questões. Se tu tens as condições necessárias, ainda bem, mas achas mesmo q todos têm as mesmas possibilidades que tu? Achas mesmo q a gaja da pampilhosa da serra ou da terrinha-no-fim-do-mundo tem as condições económicas suficientes para entrar a pagar com 800 e tal € por ano? Se bem percebo, tu estás na área da economia, e por isso deves saber (se não devias) q a distribuição da riqueza n é feita de modo equitativo para todos, e q tem tendência a concentrar-se nas metrópoles. Logo, a questão das propinas n é assim tão linear, do só estudas se pagares, porque quem tem esse raciocinio do isto n é para todos também deve defender, segundo a mesma lógica q n deve haver igualdade de oportunidades entre sexos... Quer dizer, dirigir uma empresa n é para todos n é verdade?!... Deixando a ironia de parte diz-me se me conseguires explicar porque é q a tal menina da aldeia q swe esforçou tanto ou mais enquanto o ensino era (quase) gratuito, e q até poderá ter mais potencial q nós todos aqui q estamos a falar, pq é q a essa pessoa lhe deve ser negada o direito de prosseguir os estudos, só porque o seu agregado familiar n dispõe do rendimento necessário para suportar tais encargos? Ela deve pagar o preço de ter os pais com um rendimento familiar mais baixo do q nós, pq os pais têm empregos de rendimento inferior? Achas mesmo q sim? E sinceramente, n são esses empregos de baixos salários a q pertencem os construtores deste país? Construtores civis, trolhas, operariado, pequenos comerciantes, n foram estes q efectivamente lançaram as sementes do mundo moderno, da industrialização, da proliferação do sector terciário, da economia e do desenvolvimento tal como o conhecemos hj? Bem, estou-me a afastar um pouco do tema....
Sendo a distrubuiçãod a riqueza feita de forma desigual, achas mesmo q ela deva pagar? E a tar a aceitar uma pessoa da santa terrinha q n tem condiçoes economicas mas q até tem potenciais intelectuais, a sua entrada na mundo universitário n será considerado um investimento para um futuro na medida em q uma pessoa com o grau de habilitações q um curso lhe trará será melhor para a economia na medida em q a sua produtividade irá aumentar, ou pelo menos terá melhores condições de desempenhar variadas funçoes q o ensino até o secundário n o permitiria incutir ao aluno? Em termos económicos também n será melhor, n só para o país, mas como também para ela e para a família q ela tivesse um curso q lhe permitisse auferir um rendimento maior, para tentar viver melhor? Ou acreditas mesmo q todos vivem tão bem ou melhor q tu? É tendÊncia de direita, pessoas q só olham para cima da pirâmide social, nunca para baixo... Mas achei piada á metáfora do sr. lopes e da tartaruga... ;)
Simplesmente n percebo como é q podes ser tão simplista na forma como lidas com as questões. Se tu tens as condições necessárias, ainda bem, mas achas mesmo q todos têm as mesmas possibilidades que tu? Achas mesmo q a gaja da pampilhosa da serra ou da terrinha-no-fim-do-mundo tem as condições económicas suficientes para entrar a pagar com 800 e tal € por ano? Se bem percebo, tu estás na área da economia, e por isso deves saber (se não devias) q a distribuição da riqueza n é feita de modo equitativo para todos, e q tem tendência a concentrar-se nas metrópoles. Logo, a questão das propinas n é assim tão linear, do só estudas se pagares, porque quem tem esse raciocinio do isto n é para todos também deve defender, segundo a mesma lógica q n deve haver igualdade de oportunidades entre sexos... Quer dizer, dirigir uma empresa n é para todos n é verdade?!... Deixando a ironia de parte diz-me se me conseguires explicar porque é q a tal menina da aldeia q swe esforçou tanto ou mais enquanto o ensino era (quase) gratuito, e q até poderá ter mais potencial q nós todos aqui q estamos a falar, pq é q a essa pessoa lhe deve ser negada o direito de prosseguir os estudos, só porque o seu agregado familiar n dispõe do rendimento necessário para suportar tais encargos? Ela deve pagar o preço de ter os pais com um rendimento familiar mais baixo do q nós, pq os pais têm empregos de rendimento inferior? Achas mesmo q sim? E sinceramente, n são esses empregos de baixos salários a q pertencem os construtores deste país? Construtores civis, trolhas, operariado, pequenos comerciantes, n foram estes q efectivamente lançaram as sementes do mundo moderno, da industrialização, da proliferação do sector terciário, da economia e do desenvolvimento tal como o conhecemos hj? Bem, estou-me a afastar um pouco do tema....
Sendo a distrubuiçãod a riqueza feita de forma desigual, achas mesmo q ela deva pagar? E a tar a aceitar uma pessoa da santa terrinha q n tem condiçoes economicas mas q até tem potenciais intelectuais, a sua entrada na mundo universitário n será considerado um investimento para um futuro na medida em q uma pessoa com o grau de habilitações q um curso lhe trará será melhor para a economia na medida em q a sua produtividade irá aumentar, ou pelo menos terá melhores condições de desempenhar variadas funçoes q o ensino até o secundário n o permitiria incutir ao aluno? Em termos económicos também n será melhor, n só para o país, mas como também para ela e para a família q ela tivesse um curso q lhe permitisse auferir um rendimento maior, para tentar viver melhor? Ou acreditas mesmo q todos vivem tão bem ou melhor q tu? É tendÊncia de direita, pessoas q só olham para cima da pirâmide social, nunca para baixo... Mas achei piada á metáfora do sr. lopes e da tartaruga... ;)
Qto ao comentário do «olho para o negócio» dos americanos... essem bom olho também já lhe trouxe muitos problemas.. n é por nada q todo o mundo árabe elege os EUA como alvo nº 1 a abater.. é olho pó negócio, sabe shô alexandre.. o olho para o negócio dos americanos é o olho para foder os outros todos, e n me refiro só ao mundo árabe, como o afeganistão e o iraque recentemente... o sr lembre-se o q aconteceu no vietname, e olhe q o olho dos políticos amercianos era tanto q nem o próprio povo americano percebeu pq raio estava a entrar numa guerra com o povo q nem sabia q existia(sim os norte-americanos em média são mesmo menos inteligentes q os europeus), e por acaso tb n deve ter ouvido falar das manifestações q houve na altura sobre a política externa dos EUA? pq n foi só o vietname nos anos 70 e o iraque em 92, ou afeganistao em 2001 e o iraque novamente em 2003-?, n se esqueça também de Cuba, da Republica democrática do Congo, de Laos, de Moçambique, da Venezuela ao Chile.. bem tenho q me ir embora q me tão a chamar, já tou 15 mins atrasado a uma reunião poir causa destes comentários...
a gente já volta a falar.. :) Até já
"(...)As acções de protesto dos estudantes, que culminaram com a intervenção da PSP, estão a causar uma clara divisão na academia, já que os incidentes causados por um alegado pequeno grupo radical não foram decididos em assembleia magna de estudantes.
Aliás, a intervenção da polícia foi justificada pelo reitor com as sucessivas “invasões e manifestações de um grupo de estudantes que não representa toda a Academia”. Seabra Santos pede por isso aos manifestantes para pararem para pensar “no mal que estão a fazer à Universidade”.(...)"
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?idCanal=9&id=135832
Era disto que falava quando disse que, muitas vezes, as contestações não são feitas da melhor maneira, já que alguns lutam individualmente, deixando o grupo, e as decisões por ele tomadas colectivamente, para segundo plano. É por isso mesmo que por causa de uns, pagam todos.
Post a Comment