Vida

A minha vida é um livro aberto. Sempre foi, sempre será. Quem quis ler a minha vida leu, quem não quis foi porque não precisou. Tenho todo o tipo de histórias. Os que leram até ao fim e que gostaram ou não. Aqueles que leram metade e se cansaram porque chegaram a um ponto em que viram que tudo era um pouco repetitivo. Depois existem as que começaram a ler e depressa desistiram, ou porque pensavam que podiam ler o livro pela capa ou porque a história começava muito ronhonhó para o gosto deles e preferiram não apanhar uma enorme seca.

Estes últimos gosto de os encontrar. Gosto que falem de mim a outras pessoas, assim sempre é uma maneira de convidar mais pessoas a começar a ler o livro para ver se é, ou não, verdade. É o que eu chamo de publicidade gratuita, a esses o meu Muito Obrigado.

Não gosto tanto dos que leram até meio. Pensam que conhecem toda a gente como deve ser, começando desde cedo com brincadeiras que nós nunca demos confiança, com brincadeiras que pensam que se adequam mas estão bem longe de serem as ideiais. E depois também há o contrário. Aqueles que pensam que eu posso não gostar de qualquer coisa que adoro. Aqueles que aos poucos vão lendo até ao fim sem se aperceberem do que estão a fazer o que é desafiante para mim.

Finalmente há os que leram e gostaram. Esses são os meus amigos de coração. Felizmente tenho alguns de que me orgulho e muito. Que estão ali ao lado para quando preciso quer para rir quer para chorar, porque felizmente a vida não é feita só de coisas boas.

Os que leram e não gostaram não falo porque esses ou viraram inimigos, que se são, estão ocultos porque não demonstram, ou deixaram de me falar e nunca mais os vi, o que é excelente. Pessoas totós na minha vida, não obrigado. Não fumo.

E tu? Queres ler ou vais ficar à espera?

Alexandre MM Caetano