Thursday, December 30, 2004

Hora de Luto II

Não consigo evitar voltar a lançar aqui o assunto do tsunami que varreu (quase literalmente) a costa do sudeste asiático. Não entendo como é que mesmo numa altura destas se continuam a diferenciar as pessoas consoante as suas nacionalidades e o seu estatuto. Se se tivesse que dar especial atenção a alguém, que se desse aos pobres dos habitantes locais. Esses não só estão a viver esta catástrofe neste momento, como a viverão por mais uns anos, enquanto que os turistas, assim que voltarem para as suas casinhas, terão as suas vidinhas exactamente como as deixaram antes de irem de férias. É claro que superar o trauma pode ser complicado, mas e aqueles que nem tempo têm para se aperceberem realmente das consequências psicológicas que o tsunami lhes provocou, porque estarão demasiado preocupados com a fome, com as doenças, com a reconstrução das suas casas? Não será isso mais importante?
E depois ainda nos aparecem personagens como a senhora Dulce Ferreira* , que acham chato já não poderem ter as condições que desejariam nas suas férias, mas que é uma boa experiência poder ver as coisas ao natural. É inacreditável.

Insónias

Bem... Aqui estou eu hoje de novo. Mais uma vez, as insónias contrariaram os meus planos (1º deitar-me, 2º adormecer imediatamente). Ainda resolvi tentar o ritual do zapping para ver se já tinha começado as televendas em algum canal (não há melhor sonífero). Mas, a 2 (por que raio há-de existir um canal que consegue ser interessante até estas horas?! É indecente...) resolveu contrariar-me também os planos (1º ver televendas até não conseguir manter os olhos abertos, 2º desligar a tv (se possível), 3º adormecer imediatamente). Dou por mim fixada nuns rapazitos com cabelo loiro comprido, com uns trajes um pouco invulgares e uma música que me parecia familiar. (Não, não me despertou o interesse só pela fisionomia deles.) Mas demorei ainda um pouco a conseguir reconhecê-los (talvez pelo avançado das horas). Até que se fez luz: Patience, Guns n' Roses. :) Fez-me recordar bons momentos. Lembro-me de ter passado também por esta fase (para além da já referida fase "Nirvana"). Fiquei um pouco melancólica. Mas é sempre bom adormecer assim. Até amanhã. (A menos que mais alguma coisa queira participar nesta conspiração iniciada pelas insónias, mas eu gostaria realmente de ir dormir agora.)

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same
'Cause nothin' lasts forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain
We've been through this such a long long time
Just tryin' to kill the pain
But lovers always come and lovers always go
And no one's really sure who's lettin' go today
Walking away
If we could take the time to lay it on the line
I could rest my head
Just knowin' that you were mine
All mine
So if you want to love methen darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain
Do you need some time... on your own
Do you need some time... all alone
Everybody needs some time... on their own
Don't you know you need some time... all alone
I know it's hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn't time be out to charm you
Sometimes I need some time... on myown
Sometimes I need some time... all alone
Everybody needs some time... on their own
Don't you know you need some time... all alone
And when your fears subside
And shadows still remain
I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
'Cause nothin' lasts forever
Even cold November rain
Don't ya think that you need somebody
Don't ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You're not the only one
You're not the only one

Guns n' Roses - November Rain

(Esta é para o Shôr Caetano)

Para ti...

Porque é que há tanta coisa que gostaria de te ter dito e não disse? Falta de oportunidade? Falta de coragem? Não sei. Se calhar, na altura, nem sequer tinha importância. Mas, desde que foste embora, tenho pensado muito nisso. E em ti. Não entendo como não te disse para não desistires, para não te entregares. Provavelmente, porque pensava que eras a pessoa mais forte do mundo, que serias capaz de superar qualquer coisa. Sabia que já o tinhas feito antes, por isso acreditava que o conseguirias novamente. Mas não. Passaram dias, meses, anos, e, a pouco e pouco, foste desaparecendo da minha vida. Podia continuar a ver-te todos os dias, mas não era a mesma coisa. Não quis aceitar a tua derrota. Achava que tinhas o dever de continuar a lutar, por mim, por todos nós. Ao mesmo tempo que crescia o medo de te perder, foi crescendo uma grande revolta. Julgava que te conhecia como a mim própria mas, afinal, nem a ti, nem a mim. E foi duro enfrentar isso. No dia em que finalmente te foste, fiquei quase indiferente. Nem me fui despedir de ti. Ainda hoje não sei se foi por cobardia ou por não querer enfrentar a situação. E durante muito tempo me culpei por isso. Por isso e por não te ter ajudado quando mais precisavas. Porque quem desistiu, afinal, não foste tu, mas eu, ao afastar-me de ti. Mas como foi difícil para mim perceber isto! Como demorei a perdoar-te. E como demorei a chorar a tua ausência. Sei que não merecias isto. Nem nada do que te aconteceu. Afinal, eras a melhor pessoa que eu conhecia. Gostaria agora de te dizer que muito me arrependi por não ter estado à tua altura, por ter fugido. Mas, no exacto momento em que percebi que te tinha perdoado e que nem sequer havia nada de que te pudesse culpar, perdoei-me a mim também. E agora estou em paz contigo (e comigo). Não sei se te apercebias que te tentava ignorar quando querias apenas conversar com alguém, quando querias um pouco de companhia ou que eu te lesse um livro... Acho que tentava era ignorar aquilo que sentia. Mas espero que não seja tarde agora e que, onde quer que estejas, ainda me queiras ouvir.

Susana Nunes

Tuesday, December 28, 2004

Hora de Luto

Existem momentos em que nos defrontamos com a fragilidade da vida humana e com a presença constante da morte ao nosso lado. Esta é completamente imprevisível e bate-nos à porta em qualquer altura, estejamos preparados ou não. E foi com um momento desses que o mundo inteiro se deparou no dia 26. O tsunami que atingiu a costa do sudeste asiático deixou um rasto de destruição. Morreram milhares de pessoas (neste momento a estimativa vai para 60 mil, mas não vai certamente ficar por aqui), tanto habitantes locais como turistas, ruiram casas, hotéis, lojas, terrenos agrícolas foram completamente inundados, e demorará anos até voltarem a ser férteis (devido ao sal da água), desapareceram muitas embarcações... Tudo isto em países do 3º Mundo, que já antes sofriam de carências enormes e cujas populações já antes viviam com muitas necessidades, mesmo das mais básicas. E agora? O que vai ser dos que ficaram? Como vai esta gente sepultar os seus mortos, tratar dos feridos, alojar os desalojados, evitar as epidemias? Como vai esta gente arranjar meios, que já antes não tinham, para recuperar aquilo que pode ser recuperado nos seus países? É estranho como as televisões e os jornais dão uma ênfase especial aos casos de sobreviventes (os tais milagres de que falam) e à ajuda humanitária. Pergunto-me se não será pela dificuldade que o ser humano tem de lidar com a morte e com a força da natureza (muito maior do que a sua). Vivemos todos os dias como se tivessemos pleno controlo sobre as nossas vidas, como se a morte tivesse hora marcada para chegar, uma hora que nós marcaríamos. Apesar de todos termos, racionalmente, a noção de que não é assim, não é nisso que se traduz a maneira como vivemos a vida, infelizmente. Porque se fosse, não nos preocupariamos com nada que não valesse a pena e aproveitaríamos tudo ao máximo.
Este blog está de luto (como sempre esteve), não só pelos que morreram devido ao tsunami, mas por todos os que vivem e não o aproveitam.

Susana Nunes

Monday, December 27, 2004

Silverchair - Miss You Love

Millionaire say
Got a big shot deal
And thrown it all away but
But I’m not too sure
How I’m supposed to feel
Or what I’m supposed to say

But I’m not, not sure,
Not too sure how it feels
To handle every day
And I miss you love

Make room for the prey
’cause I’m coming in
With what I wanna say but
It’s gonna hurt
And I love the pain
A breeding ground for hate but...

I’m not, not sure,
Not too sure how it feels
To handle everyday
Like the one that just past
In the crowds of all the people

Remember today
I’ve no respect for you
And I miss you love
And I miss use love

I love the way you love
But I hate the way
I’m supposed to love you back

It’s just a fad
Part of the teenage angst brigade and
I’m not, not sure,
Not too sure how it feels
To handle everyday
Like the one that just past
In the crowds of all the people

Remember today
I’ve no respect for you
And I miss you love
And I miss use love

Remember two days
I’ve no respect for you
And I miss you love
And I miss use love

I love the way you love
But I hate the way
I’m supposed to love you back

Um exito da decada de 90, isto do século passado, como é obvio...

The 69 Eyes - Wasting The Dawn

Been runnin' away so long from the day
Into the strange night of stone to fade away
As the light is gently bleedin' out of my soul
Penetratin' the evening as i ride on this endless road
But you can't turn back the time it always gonna wait on the line
Some may wish never to be born
Wastin' the dawn
Like a rose growin' from the christ's thorn
Wastin' the dawn
Been waitin' for you so long little bird of prey
To fly me higher to the brighter day
Where the lizard lingers long
Under the sun... forgettin' the night darkest july paris '71

Eu adoro esta música! Mas pronto, sou só eu. MUAHMUAHMUAH!

Sunday, December 26, 2004

Obrigado

É com um grande prazer que anunciamos termos chegado aos 100 visitantes (isto desde que instalámos o contador oficial =P ), o que é para nós, que "perdemos" imenso tempo de volta deste blog, um motivo de grande satisfação. Perdemos entre aspas porque, obviamente, não consideramos que seja um tempo desperdiçado, muito pelo contrário, temos tirado um grande proveito disso. É nesta altura que é suposto agradecermos a todos (que são imensos... lol) os que nos dão um pouco da sua atenção e que, mesmo quando não temos nada de jeito para dizer, ou quando o que dizemos não interessa minimamente a mais a ninguém, para além de nós mesmos, ou quando descemos demasiado o nível do nosso conteúdo, não deixam de vir dar uma "olhadela" e de deixar o seu comentário. São poucos, mas bons... ;) Não seria a mesma coisa se não tivessemos esse feedback. Provavelmente, não nos sentiriamos tão motivados e predispostos a trabalhar um pouco pela "agitação" do blog e já nos teriamos cansado disto... Por isso, a todos, o nosso sincero "muito obrigado".

Friday, December 24, 2004

Noite de Natal... O que é isso?

Ora bem. Noite de Natal e eu aqui, imaginem só a animação que se passa. É secante! Já disse isto hoje e volto a repeti-lo, excluindo a parte das prendas, o Natal devia ser uma vez por século e lá pelos finais do século, que era para eu não ter que viver outro. Enfim...
Vamos a isto...

Reapareces...

Regressas à minha alma.
Há tanto tempo que te apagaste,
E agora regressaste
Não me deixes sem nada...

Ainda no outro dia
Ia jurar ter-te visto,
Mas jurei que não podia
Correr outro risco.

O risco de te amar
E de ser humilhado.
Não me queres humilhar?
Mas deixas-me tapado.

Não vejo mais nada
A não ser a tua mão,
Mas sei que não queres ser fada,
A fada do meu coração...

Agora que acordei
Vi o nosso passado...
Não existiu, mas eu vi...
Vi o que poderia ter sido
Tanto tempo que poderia ter vivido
Com paz, sem ti...

Paz não existiu,
Amor também não
Puta que te pariu
No teu reino de solidão...

Alexandre MM Caetano

Feliz Natal


Não me parece que seja necessário voltar a falar sobre o que é realmente o Natal outra vez. Nesta altura (faltam exactamente 4h15 para a meia-noite), já todos fizemos a nossa reflexão anual sobre isso (que nem sempre é factor de mudança, mas que acabamos sempre por fazer) e o que importa mesmo é estarmos felizes, de preferência com a família e com as pessoas que mais amamos. E é isso que desejo a todos os frequentadores (habituais ou não) deste blog hoje, por ser Natal, e todos os outros dias, porque é Natal sempre quem alguém o quiser. Feliz Natal.

Wednesday, December 22, 2004

Nobre Guedes Vs Santana Lopes

Luís Nobre Guedes pondera demitir-se
Santana Lopes cancelou conferência de imprensa do ministro do Ambiente


A SIC sabe que o ministro do Ambiente está a ponderar apresentar a demissão, depois do gabinete do primeiro-ministro ter mandado cancelar uma conferência de imprensa marcada por Nobre Guedes para o início da tarde.
O ministro preparava-se para anunciar uma solução para o Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da Região Centro em alternativa à construção de uma incineradora no local.
Ao que a SIC apurou, Nobre Guedes não deverá continuar no Governo se o projecto de incineração de resíduos sólidos urbanos no centro do país for para a frente como está desenhado.
A opção do ministro - que não implica a incineração no local - conta com o apoio das associações ambientalistas mas não terá agradado aos antigos responsáveis pelo ministério nem a outros membros do PSD, que defendem a construção da incineradora.
A SIC sabe que o Gabinete de Santana Lopes mandou cancelar a conferência de imprensa, em que Nobre Guedes se faria acompanhar por associações ambientalistas, 30 minutos antes da hora marcada.


1. Não sei se hoje sou eu que tou inspirada ou se, quanto às notícias, é uma pior do que a outra... =P
2. Um Ministro do Ambiente revela finalmente alguma preocupação com o próprio ambiente e com a satisfação das organizações ambientalistas (algo raro!) e Santana Lopes simplesmente cancela (30 minutos antes!) a conferência em que o primeiro anunciaria uma solução alternativa às incineradoras. Não é esta uma acção muito pouco ética? Mais do que isso: imoral? Um vez mais, é impossível não suspeitar do envolvimento de grandes interesses económicos. O que, por si só, já não espanta a ninguém. O que é realmente preocupante é como se põe em perigo DELIBERADAMENTE o ambiente e se tomam decisões anti-ambientalistas CONSCIENTES.

Orçamento de Estado para 2005

Oposição quer discutir o assunto no Parlamento
Morais Sarmento diz que suplemento sobre Orçamento de
Estado custou 100 mil euros



O ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, disse que o encarte distribuído hoje em vários jornais sobre as contas do Orçamento de Estado para 2005 custou 100 mil euros.
A verba envolvida "não é um gasto, é um investimento", justificou Morais Sarmento, que falou aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo entre a RTP e a Cinemateca, a decorrer em Lisboa."
Os portugueses têm o direito de saber e perceber o que é o OE", sublinhou o ministro, adiantando tratar-se de um documento "importante e não é hermético".
O ministro assegurou ainda que "a decisão de publicar foi tomada antes da dissolução da Assembleia da República".
Antes da declaração do ministro da Presidência, o seu colega das Finanças, Bagão Félix, tinha recusado divulgar o custo do encarte, tendo-o classificado de "moderado".
Bagão Félix justificou a divulgação do OE como sendo a peça mais importante da administração do Estado, que deve ser explicado à população em linguagem simples.
O ministro da Presidência rejeitou a tese de que o Governo está a fazer propaganda, justificando a oportunidade da publicação com a recente aprovação do Orçamento.
Todos os partidos da oposição manifestaram hoje a sua oposição à publicação do suplemento e exigiram discutir o assunto no Parlamento.



1. Quando o Governo anda a tentar fazer tudo o que pode e o que não pode para "tapar o buraco" do défice até ao fim do ano, como é que se gastam 100 mil euros desta maneira, sobretudo quando quem tem de apertar os cordões à bolsa não é quem toma as decisões, mas quem sofre as consequências delas?
2. Como é que 100 mil euros não é um "gasto"? Em que país é que este homem vive afinal? "Investimento" só se for em propaganda política, o que é completamente inaceitável.
3. Não é estranho o Ministro das Finanças recusar-se a revelar o custo do "encarte" e vir outro Ministro e fazê-lo? [Se bem que se pensarmos no contexto do actual governo esta é apenas uma entre muitas contradições.] Outra coisa: não é suposto um Ministro das Finanças lidar com números, com factos? Então que raio é "moderado"? Desde quando é que 100 mil euros é moderado? Para mim não é. Nem para quase uma centena de concelhos que em 2005 vão receber um valor inferior a esse para se "desenrascarem" durante todo o ano (nº divulgado pelo próprio "encarte").

Simplesmente... mulheres!

Seguros

As opiniões dividem-se, mas, segundo diferentes órgãos de comunicação a nova Directiva Europeia terá um efeito duplo sobre as mulheres: segundo a Auto Foco de 7/10/04, os seguros automóveis das mulheres não poderão ser beneficiados apesar de justificada pelo facto das mulheres terem menos acidentes que os homens. De facto estes são responsáveis por 88% dos acidentes de viação, segundo números da Comissão Europeia.
Por outro lado, os seguros de vida não poderão ser agravados, como o eram até agora, por riscos que envolveria a gravidez, segundo o Diário Económico de 7/10/04. Mais afirma o Diário Económico que o benefício do seguro automóvel poderá continuar a beneficiar as mulheres dado a possibilidade de provar, por meios estatísticos que o sexo, neste caso, é um elemento determinante na definição dos prémios. Em que ficamos? Esperemos a leitura dos e das juristas desta nova directiva para a igualdade.


As empresas que têm mais mulheres no topo têm
melhor performance

Um estudo lançado em Janeiro pela Catalyst (organização de pesquisa e consultoria) demonstra que as organizações com mulheres no topo têm melhor desempenho, com o ROI 35% mais alto e o retorno para os accionistas 34% superior ao de companhias com menor número de chefias no feminino. O que leva a que se depositem grandes expectativas no poder das mulheres nos países em desenvolvimento – cada vez mais estudos demonstram que os rendimentos destas tendem a ser gastos na nutrição da família e educação das raparigas. No cada vez mais liberalizado mercado chinês, as mulheres detêm um terço da totalidade das pequenas e médias empresas; e mais de um em cinco negócios detidos por mulheres empregam mais de mil trabalhadores, segundo a All China Women’s Federation. Mas as barreiras culturais continuam a impedir o acesso das mulheres ao financiamento em alguns países do Norte de África e Médio Oriente. (Gestão Pura, 1/07/04).


Para quem ainda tinha alguma dúvida... ;)

Black Sabbath feat Tony - No Stranger To Love

Cold is the night
Lonely 'till dawn
Cry for the light
For the love that won't come
You said that you'ld never
Leave me alone

I gave you my heart
You cried for my soul
An angel won't come
This devil won't go
Something is wrong
I just can't get away

Living on the street, I'm no stranger to love
Why can't you see I'm no stranger to love
Living on the street, I'm no stranger to love
I'm a stranger in your arms
Yes, I'm a stranger in your arms

Maybe it's right
But I just can't understand
The hurt that I feel
For my love second hand
I know I should leave
But I just can't walk away

Living on the street, I'm no stranger to love
Why can't you see I'm no stranger to love
Living on the street, I'm no stranger to love
I'm a stranger in your arms
Oh yes I'm a stranger in your arms

Living on the street, I'm no stranger to love
Why can't you see I'm no stranger to love
Living on the street, I'm no stranger to love
I'm a stranger in your arms

Living on the street, I'm no stranger to love
Why can't you see I'm no stranger to love
Living on the street, I'm no stranger to love
Why can't you see I'm no stranger to love
Living on the street, I'm no...

Minha namorada de Vinicius de Moraes

Se você quer ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser

Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê

Porém, se mas do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada p'ra valer
Aquela amada
Pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer

Você tem que vir comigo em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste p'ra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
Os seus braços o meu ninho
No silêncio do depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois

O orgasmo

O orgasmo. O povo chama-o muitos nomes, mas o que é ao certo? Eu gosto de lhe chamar a libertação de energias extra, apesar de aquilo gastar muita energia. É verdade que depende do metodo de como se alcança, mas de qualquer maneira o stress passa quando o temos, nem que seja momentaneamente.
Mas atão o que é na verdade? O estímulo, a falta de palavras com que ficamos na altura, talvez dificulte a sua explicação. Mas não é verdade também que o podemos adjectivar de diversas formas?
Depois, podemos dividí-lo em partes. O antes, o momento imediatamente antes, o durante e o depois. Qual a parte favorita? O antes, que não passa de uma parte em que sente-se claro, mas não há muito a explicar. O imediatamente antes, aqui as coisas aquecem pois começa-se a não conseguir controlar aquele ímpeto de não querer mais, e é aqui em que o real prazer começa. Para mim é aquela parte que queria que durasse mais tempo, mas é uma questão de segundos. Depois o durante. Ninguém sabe explicar esta parte, acho que principalmente as raparigas, talvez por ser mais complexo que os rapazes, porque é algo que se espalha muito mais pelo corpo todo. Nos rapazes julgo ser muito mais localizado, apesar de se notar no corpo todo. O depois. Aquela fase em que o estimulo cai, e nos homens talvez seja o mais complicado, porque se a mulher continua excitada e o homem tem o período de retracção. Há que esperar segundos ou mínutos para se voltar a excitar. Mas esta é aquela fase em que acho que não se quer saber de mais nada, a menos que o preservativo tenha rebentado, aí pensa-se em tudo e mais alguma coisa e não é nada de bom. (ihih)
Agora claro que peço-vos a vossa opnião sobre isto. UAHUAHUAH!!

Alexandre MM Caetano

Tuesday, December 21, 2004

Nirvana - Dumb

I'm not them
but I can pretend
The sun is gone
but I have a light
The day is done
but I'm having fun
I think I'm dumb
or maybe just happy...
Think I'm just happy
Think I'm just happy
Think I'm just happy
My heart is broke
but I have some glue
Help me inhale
and mend it with you
We'll float around
and hang out on clouds
Then we'll come down
and have a hangover...
Have a hangover
Have a hangover
Have a hangover
Skin the sun
Fall asleep
Wish away
The soul is cheap
Lesson learned
Wish me luck
Soothe the burn
Wake me up...
I'm not like them
but I can pretend
The sun is gone
but I have a light
The day is done
but I'm having fun
I think I'm dumb
or maybe just happy
Think I'm just happy...
Think I'm just happy
Think I'm just happy
I think I'm dumb(12x)

Hino de Alvares - A Nossa freguesia

Alvares antiga vila,
Entre montes e pinhais,
Faz-nos lembrar doce ninho
No meio de roseirais.

Aqui Alvares,
A nossa terra,
Aqui Alvares
Nosso torrão,
Somos serranos,
Viemos lá da Serra
Olaré!
Onde temos o coração.

A ribeira do Sinhel
Passa-nos mesmo à beirinha
É S. Mateus que nos guarda,
Nos guarda e nos encaminha.

Aqui Alvares,
A nossa terra,
Aqui Alvares
Nosso torrão,
Somos serranos,
Viemos lá da Serra
Olaré!
Onde temos o coração.

Já foi sede de concelho
Já cá houve pelourinho,
Mas agora, abandonada,
Bem precisa de carinho.

Aqui Alvares,
A nossa terra,
Aqui Alvares
Nosso torrão,
Somos serranos,
Viemos lá da Serra
Olaré!
Onde temos o coração.

Icon & Black Roses - Black Rose

Some black roses on the floor
And gliding petals on the river
Your tears are so cold
They‘re twisting streams on your pale skin

But once you had a red rose on your hands
And spread its seeds away while hoping they'd blossom red
Sound and safe from that tainted soul of yours

Because your soul is black you fear the sun, wind and rain
And would never let them to shine, blow or fall on your grave
So the red roses are black for you today

Some black roses on the floor
And drips of blood on your fingers
With every thorn you hurt so deep
While harvesting on your death field

With honesty justice and dignity you can't turn your roses red

Roses are black roses for you today

«O verbo no infinito»

Ser criado, gerar-se, tranformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e depertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Vinicius de Moraes

«A rosa de Hiroxima»




Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexactas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioactiva
Estúpida inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atómica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.


Vinicius de Moraes

Monday, December 20, 2004

Pedro Abrunhosa - Será

Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
Será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.

Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.

Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!


Linda? Claro...

Tuesday, December 14, 2004

Alma de quem procura...

Ai caramba...
Queria tanto saber,
Se tu me amas assim
Ou sou eu a sofrer...

Os dias passam por mim
Mas tu não me ligas,
Adoro-te... Mais que tudo!
Sento-me, espero por ti...

Os dias passam por mim
E tu nunca mais chegas...
Demorarás tanto assim
Ou sou eu que sonho?
Adoro-te como ao céu
Num dia de Sol...

O tempo... Tenho todo...
Espero e sento-me,
Não sei se virás ou não
Mas eu espero...

Doi-me a alma, porque não sei...
Não sei se sou só eu,
Ou se tu existes.
Vivo na incerteza,
Da noite e da escuridão.
Não sei como viver
Sem sentir a tua mão.

Agora corre-me uma lágrima,
Em direcção ao chão...
Consigo apanhá-la,
Olho e vejo-te a ti.
És a minha alma
Eu quero-te aqui!

Alexandre MM Caetano

Sunday, December 12, 2004

Massive Attack - Hymn Of The Big Wheel

The big wheel keeps on turning
On a simple line day by day
The earth spins on its axis
One man struggle while another relaxes

There's a hole in my soul like a cavity
Seems the world is out to gather just by gravity
The wheel keeps turning the sky's rearranging
Look my son the weather is changing

I'd like to feel that you could be free
Look up at the blue skies beneath a new tree
Sometime again
You'll turn green and the sea turns red
My son I said the power of reflections over my head
The big wheel keeps on turning
On a simple line day by day
The earth spins on its axis
One man struggle while another relaxes


We sang about the sun and danced among the trees
And we listened to the whisper of the city on the breeze
Will you cry in the most in a lead-free zone
Down within the shadows where the factories drone
On the surface of the wheel they build another town
And so the green come tumbling down
Yes close your eyes and hold me tight
And i'll show you sunset sometime again

The big wheel keeps on turning
On a simple line day by day
The earth spins on its axis
One man struggle while another relaxes
As a child solemn pray my hope hides in disguise
While satellites and cameras watch from the skies
An acid drop of rain recycled from the sea
It washed away my shadow burnt a hole in me
And all the king's men cannot put it back again
But the ghetto sun will nurture life
And mend my soul sometime again

The big wheel keeps on turning
On a simple line day by day
The earth spins on its axis
One man struggle while another relaxes
(x2)

Distante, ou n...

Deito-me nas lágrimas
Que demarrei por ti.
Chorei não sei porquê
Chorei noites sem fim
Até um dia acordar,
E sair do mundo para andar.

Sou um caminhante,
Nas veias do teu corpo,
Vou estar sempre presente
Até um dia morreres
E eu desaparecer,
Porque morrerei também.

Somos inseparáveis,
Neste infinito espaço.
Quero isto tanto como tu
Não me quero separar,
É verdade que existes
Mas não quero acreditar,
A realidade é cruel
E tu és um sonho sem fel.

Queria tanto acordar
E ter-te ao meu lado,
Estamos cansados
Porque nem isto fazemos.

Queriamos estar juntos
Mas estamos tão distantes,
Não passo de um amante
Que não deixas de amar
Pois existe o amor no meio de nós.

Agora vou sonhar contigo
Até acordar.
Deito-me no ninho
Onde guardo o teu cheiro,
Recordo o teu amor,
Vou dormir no ninho,
No ninho do amor.

Alexandre MM Caetano

Saturday, December 11, 2004

Aquilo...

Lembro-me daquilo,
Lembras-te?
Odeio-te com todas as minhas forças.
Fazes-me lembrar um verme.
Tiraste-me a alegria
Deste-me a tristeza.
Odeio-te...

Vivo agora só,
Num mundo indeterminado.
Apetece-me morrer só,
Sem nada ao meu lado.

A faca em que vou pegar
Leva-me ao fim do mundo,
À espera dessa morte.

Querias que eu morresse
Num dia escuro e sombrio,
Mas vou morrer, sim
Num dia de sol, com a luz em cima de mim.

Impossível dizes tu.
Eu digo que não.
A alma é minha,
Está me no corpo,
O sangue das tuas mãos.

Sangue que escorre
Para cima de mim,
Bebo-o enquanto estou vivo
Para morrer contigo,
Porque não desejo a solidão.
Quero um pedaço de ti
Para poder sorrir.

Tu lá longe,
Pedes-me coisas,
Uma das quais a alma
Mas isso não posso dar
Porque sem ela fico vazio.

Lembras-te do meu olhar?
Lembras-te daquilo?
Aquilo que senti
Sem pensar no depois.
Amámos, ficámos juntos
Num dia de chuva.
Chovia lá fora, e havia relâmpagos.
Eramos nós a suar e a chocar um no outro.

Mas esqueci-me de tudo
Até um dia me lembrar
Que tu foste o meu mundo
Que eu queria amar...

Alexandre MM Caetano

Kath Bloom - Come here

There's wind that blows in from the north.
And it says that loving takes this course.
Come here. Come here.
No I'm not impossible to touch I have never wanted you so much.
Come here. Come here.
Have I never laid down by your side.
Baby, let's forget about this pride.
Come here. Come here.
Well I'm in no hurry. Don't have to run away this time.
I know you're timid.
But it's gonna be all right this time.

Tuesday, December 07, 2004

«O Amor Protege de Tudo... Ou Talvez Não.»

«Era Verão e as férias tinham começado há uma semana. Como sempre, estava na Nazaré, na casa da minha avó. Este ano ia ser diferente. Tinha feito 17 anos há poucos dias e, finalmente, ia poder sair à noite com as minhas primas e amigos.
Na praia fazíamos aas parvoíces do costume: jogar raquetes, piscar os olhos aos rapazes, contar anedotas, comer gelados.
O Paulo era mesmo muito giro. Tinha 19 anos e olhos verdes. Sei lá porquê, foi a mim que escolheu e ia morrendo derretida quando ele me perguntou ao ouvido: "Queres namorar comigo?", como nos filmes antigos e nas novelas...
Não era só uma paixão de Verão. O Paulo dizia isso todos os dias e, quando as férias acabaram e cada um voltou para sua casa, escrevíamos, telefonávamos, e, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, viajávamos 60 quilómetros para nos encontrarmos.
Eu era virgem. Ao fim de quatro meses de namoro já tinhamos "avançado" tanto que resolvi tomar a pílula. Claro que sabíamos que não podíamos ter um bébé!
Fizemos amor três vezes. Começaram os exames, o Paulo tinha muito que estudar, cada vez tinhamos menos contacto.
Comecei a sentir-me estranha: tinha náuseas, um pouco de febre, estava sempre indisposta. Fui ao médico, fiz um teste para saber se estava grávida. Não, não estava. O Paulo telefonou. Tínhamos de falar, ele tinha feito as pazes com a ex-namorada, era uma história complicada, tinham namorado dois anos, terminaram, andaram com outras pessoas, blá, blá, blá... O Verão acabou, definitivamente. E não houve Outono. A transição foi de 40 graus à sombra aí para uns 10 negativos.
Pensava que todo este desconforto físico que sentia tinha a ver com a devastação emocional provocada pela perda. As minhas amigas diziam-me que já não se morre de amor.
Não é verdade. Tenho 32 anos e estou a morrer. De SIDA ou de amor, agora já tanto faz...»

Marta


Agenda 2001, «Amar Amar Perdidamente, Amar Amar Seguramente; SOCTIP - Sociedade Tipográfica, S.A.

Este é para AQUELES que ainda não perceberam o a importância de determinados contraceptivos.

Wednesday, December 01, 2004

Continuação da discussão - Pêlos Pubicos

Pois é, outro tema discutível. Afinal como usar? Rapadinhos, aparados, ao natural ou com desenhos? lol Pois é, com desenhos, há muita gente que os usa assim. Quanto aos homens, deve-se usar como? Ao natural? Digamos que há fetishes quanto ao uso desses pelos. Conheço pessoas que adorariam ser surpreendidos por um desenho mais estravagante. Um amigo meu diz que quanto a isso é muito bom encontrar uma seta a indicar a "entrada". Eu cá prefiro sempre ver uma "arranjadinha", chamo a isto com pelos, mas não em excesso, devidamente aparados. Sem nada fica muito despida, para além de fazer lembrar pele de uma criança, quando ainda não tem pelos. Enfim... Há gostos e gostos. Além disso, como é que depila essa área? Com que meios? lol
Turma M01 - Finanças (de novo)